No livro “Desabafo de uma pedra”, Antonio Costta utiliza a pedra como uma metáfora para os males crônicos da humanidade, como a hipocrisia, o desamor e a injustiça. A pedra aqui não é apenas um obstáculo, mas um símbolo das barreiras sociais e morais que impedem a paz e a harmonia. Costta usa a pedra para expressar uma crítica social profunda, refletindo sobre as dificuldades e injustiças que atravancam o caminho da humanidade.
“Desabafo de uma pedra” é recapitulação dos males crônicos da humanidade. A hipocrisia, o desamor, a injustiça, todo o rosário da miséria humana é a pedra que atravanca o caminho. Cobiça, violência e degradação da vida impedindo que se viva em paz. Entretanto, nunca é demais combater a sombra do mal. E o poeta faz isso com a espada e a pedra angular do seu caráter e de sua fé.
— Fábio Mozart
(Poeta, Jornalista e Dramaturgo)
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Acabo de ler com muito prazer o livro “Desabafo de uma Pedra” do poeta Antonio Costta. Agradou-me, sobretudo, ver nos seus versos a indignação de uma alma justa e inconformada com o lamentável “desconcerto do mundo”, como diria Gustavo Corção. Senti em sua poesia palpitando os problemas sociais de sua terra, e empatizei profundamente quando à abordagem estendeu-se para a natureza humana em geral. Não me restou dúvida de ele que seja um grande homem, atento e compadecido das misérias que nos rodeiam.
Tecnicamente, gostei da forma como o livro foi montado, intercalando estilos variados e com numerosa quantidade de sonetos (estilo que, particularmente, tenho predileção).
Parabenizo-o pelo livro e pela coragem de externar ao mundo o que lateja dentro de si. Certamente, é um homem que engrandece sua terra.
— Luciano Duarte
(Poeta e Escritor)
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Bato à porta da pedra. Quero entrar e ouvir o desabafo. Pedra pura, que brilha, cura e se estilhaça e constrói versos. O poema é uma forma, na qual o poeta expressa o sentimento do mundo, como escreveu Carlos Drummond de Andrade. (...)
Tal qual A Pedra Bonita de José Lins do Rego e A Pedra do Reino de Ariano Suassuna, escritores que se tornaram universais pintando primeiro suas aldeias, seguindo a máxima de Leon Tolstói, “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, Antonio Costta pinta sua aldeia com os seus versos no movimento do Desabafo de uma Pedra, ao passar por panoramas diversos, até chegar ao rio.
— RAFAEL VASCONCELOS
Poeta e professor de língua portuguesa, prêmio literário
José Lins do Rego 2021 e 2022.
ISBN | 978-02-448-5148-4 |
Número de páginas | 174 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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