A educação a distância (EAD) apresenta-se como uma modalidade que rompe barreiras geográficas e temporais, utilizando tecnologias de comunicação e informação para democratizar o acesso ao ensino. Este artigo explora suas potencialidades e desafios, destacando o papel transformador dessa modalidade no contexto educacional brasileiro e mundial. De acordo com Martins (1991), a educação é um instrumento de promoção social, contribuindo para a cidadania plena e combatendo desigualdades. Nesse cenário, o ensino a distância surge como uma estratégia que amplia as possibilidades de aprendizado e inclusão, possibilitando a integração entre educação e cidadania. Ballalai (1991) aponta que a EAD deve ser compreendida dentro do contexto histórico-social, promovendo um aprendizado que transcende o binômio ensino e aprendizagem. Já Belloni (2006) destaca que a modalidade, estruturada a partir de princípios fordistas, promove acesso em larga escala, adaptando-se às demandas da era tecnológica.
Além disso, a EAD privilegia a autonomia do aluno, que passa a ser gestor do próprio aprendizado. O uso de tecnologias síncronas e assíncronas facilita a comunicação, enquanto ferramentas digitais criam ambientes que estimulam a construção colaborativa do conhecimento (Guarezi e Matos, 2009). Esse modelo se revela ideal para estudantes motivados e capazes de autogerenciar seu tempo e esforço.
Número de páginas | 11 |
Edição | 1 (2025) |
Idioma | Português |
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