Âmago

Hoje tenho menos certezas sobre o que um dia julguei imutável, mas carrego um saber profundo sobre quem sou. E sinto medo. Mas se a coragem, como diz Brené Brown, é medida pela vulnerabilidade diante do medo, então talvez eu esteja aprendendo a ser valente.

Escrever um livro é um pensamento que todo leitor/escritor de poesia já cotejou, mas, talvez a falta de ousadia ou a espera por um instante perfeito tenha mantido esse desejo guardado, venho aqui fazer do amanhã a gratidão viva pelo que construí hoje.

Neste livro encontrara pedaços de uma adolescência febril, de amores que foram tempestades e brisas, e de uma parte minha.

“Âmago” — o nome carrega o que há de mais puro no ser humano que sempre dança entre o erro e o encanto.

Minha recomendação é que saboreiem cada página, sem pressa, sem urgências. Mas, se decidirem ler tudo de uma vez, peço apenas que não duvidem tanto da minha sanidade. Talvez eu seja insana, sim, mas, neste caos, há uma verdade que é só minha. E agora, um pouco de vocês.