AIDS/HIV E OUTRAS DSTs (DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS)

Por Dr. ROBERTO MARTINS DE SOUZA

Código do livro: 250905

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Ciência, Ciências Exatas, Ciências Humanas E Sociais, Análise Funcional, Trabalho Social

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Sinopse

Este livro destina-se a todas as pessoas interessadas em adquirir conhecimentos sobre o HIV e AIDS e de algumas Doenças Sexualmente Transmissíveis.

O livro é de fácil leitura e compreensão. Busco nele informar sobre o HIV e a AIDS, as principais doenças sexualmente transmissíveis, como o agente causador, formas de prevenção e de tratamento. Existem outras doenças consideradas sexualmente transmissíveis, mas neste livro abordarei as principais e que estão de certa forma ressurgindo após vários anos sem serem notificadas. Lembro ainda que toda e qualquer doença sexualmente são notificadas as Unidades de Vigilância Epidemiológicas e Sanitárias de cada município e repassadas ao Ministério da Saúde para que se tenha dados estatísticos e a partir daí criem-se meios de assegurar o controle e traçar metas e objetivos com atenção ao controle das mesmas.

Acredito que quanto maiores forem as informações sobre estas doenças, maiores chances de indivíduos não se contaminarem e que tenham uma vida sexual ativa e saudável.

Nem todas as doenças aqui descritas até o momento não existe uma cura. Porém existem tratamento e controle, desde que seja acompanhada pelo médico e de preferência o infectologista.

Muitas dessas doenças necessitam de uma equipe multidisciplinar para proporcionar maiores esclarecimentos e juntos auxiliarem no tratamento que podem ser de meses, anos ou pela vida inteira.

Essa equipe multidisciplinar muitas vezes é composta por: psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, terapeuta ocupacional, cirurgião dentista, fisioterapeutas e outros médicos ginecologistas e urologistas se assim o médico infectologista achar necessário.

Este livro foi baseado em dados estatísticos do Ministério da Saúde, Centro de Vigilância em Saúde e de entrevista com vários profissionais com ampla experiência no assunto.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas).

Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos. Essas doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em desenvolvimento como industrializados, conseqüência de vários fatores de relevância familiar e governamental: a promiscuidade (descuido) individual com a saúde e a carência ou mesmo a falta de programas educativos. Embora muitas de algumas doenças está crescendo a prevalência em pessoas idosas.

De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impedem o contágio e disseminação. Contudo se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras doenças oportunistas e até a morte.

Quando se fala em prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), existem duas estratégias principais: a primária e a secundária.

A primeira diz respeito à prevenção do contágio pelas DSTs, o que basicamente se faz pelo uso correto da camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual.

A segunda tática da prevenção se refere às pessoas já contaminadas, que precisam ser diagnosticadas e receber orientação correta, evitando a complicação da doença e a transmissão para seus parceiros. Esse cuidado é muito importante, pois uma vez diagnosticada uma enfermidade, ela precisa ser tratada, de modo a minimizar seus efeitos.

Em uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2004, apenas metade das pessoas entrevistadas disseram que usaram o preservativo na primeira relação sexual, embora seja alto o nível de informação da população jovem a respeito da camisinha.

Muitas vezes, acreditamos que o preservativo não é necessário em um relacionamento sério, por haver confiança entre o casal. Ou então existe a idéia de que a camisinha pode ser desconfortável, “quebrar o clima” e impedir o prazer. Entretanto, não usar preservativo significa adotar voluntariamente um comportamento de risco com relação às DST.

Qualquer pessoa que pratique ou tenha praticado sexo inseguro está vulnerável, independente do número de parceiros. Muitas doenças não apresentam sintomas visíveis, de modo que é importante realizar exames regularmente e se prevenir.

O método mais seguro para prevenir contra DSTs é o uso correto do preservativo. A camisinha masculina deve ser desenrolada totalmente sobre o pênis ereto, apertando-se levemente a ponta entre os dedos para que não acumule ar. Já a feminina é introduzida até oito horas antes da relação. Use apenas uma por vez, e desde o início do contato sexual. Leve sempre preservativos com você, armazenando longe do calor.

Os postos de saúde distribuem preservativos gratuitamente, e no mercado é possível encontrar uma variedade enorme de modelos, materiais, tamanhos, texturas, espessuras e até cheiros e cores. Usar camisinha é uma demonstração de cuidado com o próprio corpo, e também com o corpo do outro. Não coloque a sua saúde e a do seu parceiro em risco. Há alguns anos o Ministério da Saúde está fornecendo a vacinação gratuita para o HPV que iniciou a campanha entre as femininas e recentemente com os meninos.

Características

Número de páginas 120
Edição 1 (2018)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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Fale com o autor

Dr. ROBERTO MARTINS DE SOUZA

Dr. Roberto Martins de Souza, nasceu na cidade de Simão Dias, estado de Sergipe. Filho de Sr. João e de dona Judite. É professor universitário, palestrante, consultor em saúde. Graduou-se pelas Faculdades Integradas de Guarulhos. É Mestre e Doutor pela Universidade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Especialista em Administração Hospitalar, Saúde Publica, Obstetrícia, Licenciatura Plena. Trabalhou em vários hospitais: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Casa de Saúde Santa Marcelina, Hospital Modelo Tamandaré, Hospital Geral de Guainases, Hospital do Câncer (A.C.Camargo), Hospital Presidente e Hospital do Mandaqui, Hospital Prof. Waldomiro de Paula (Hospital do Planalto). Atuou em varias Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo, onde foi também Assessor Técnico em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde. Integrou o Comitê de Mortalidade Materna. Como Professor titular de várias universidades de São Paulo (Universidade de Santo Amaro (UNISA), Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Faculdades Integradas de Guarulhos (FIG) foi também integrante do Comitê de Ética em Pesquisa e integrante de Grupos de Pesquisas. Participou também de várias Bancas de Dissertações de Mestrados e Defesa de Teses de Doutorados.

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