Sob a perspectiva do Projeto de Lei nº 2813/22, o presente trabalho analisa a proposta de regulamentação da adoção intuitu personae por meio de lei específica. Essa modalidade de adoção, na qual os pais biológicos escolhem diretamente a família adotiva, busca resguardar os princípios da afetividade, da dignidade e do melhor interesse da criança, com base na confiança entre as partes. Contudo, a ausência de inscrição dos adotantes no Cadastro Nacional de Adoção gera conflitos jurídicos, pois o ordenamento brasileiro exige essa formalidade.
A vinculação afetiva da criança com a família substituta, ainda que fora dos trâmites legais, torna complexa a eventual separação, ferindo seu bem-estar emocional. Nesse contexto, a regulamentação da prática se mostra urgente para garantir segurança jurídica e proteção integral à criança.
Além disso, aborda-se a chamada "adoção à brasileira", caracterizada pela entrega informal de crianças, sem autorização judicial, o que configura crime nos termos do artigo 242 do Código Penal. Embora frequentemente motivada por laços afetivos, essa prática pode encobrir situações de tráfico ou burla ao processo legal. A diferenciação entre atos de boa-fé e ilícitos reforça a necessidade de legislação específica. A metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem dedutiva.
ISBN | 9786553000735 |
Número de páginas | 103 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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