O câncer caracteriza-se por diversas anormalidades fenotípicas, mas a perda de regulação do ciclo celular é o fator determinante para a formação do tumor. Para que o tratamento do câncer de cabeça e pescoço evite problemas psicossociais, em decorrência das deformidades físicas, o diagnóstico precoce é bastante importante. Deve-se considerar, além dos resultados de sobrevida, a qualidade de vida dos pacientes para a escolha da terapêutica a ser empregada. A enfermagem é expressa através do cuidado para garantir o alívio do sofrimento e a manutenção da dignidade em meio às experiências de saúde, doença, vida e morte. Para que o enfermeiro consiga envolver-se dessa maneira é necessário um preparo emocional do profissional que irá se expor e se colocar como uma ferramenta de trabalho para esse paciente. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a visão do enfermeiro frente à alteração da imagem corporal do paciente com câncer de cabeça e pescoço. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de cunho qualitativo. As informações foram coletadas por meio de entrevistas realizadas com 20 enfermeiros do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com vivências no seu cotidiano junto à pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Os dados foram analisados conforme a Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1977). O projeto do presente trabalho foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa do Grupo de Pesquisa e Pós Graduação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GPPG / HCPA) sob o número 100015 e aprovado em 20 de abril de 2010. Os achados deste estudo indicam que há uma problemática envolvida na relação entre paciente e enfermeiro. Espera-se que haja uma reflexão em busca do autoconhecimento e que a utilização dos resultados contribua para a qualidade da assistência e do ensino.
ISBN | 978-65-266-0555-4 |
Número de páginas | 25 |
Edição | 1 (2023) |
Idioma | Português |
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