A linha da vitória

Esta obra surge como uma homenagem aos meus antepassados, por suas lutas e sofrimentos na lida do campo, enfrentando as intempéries e produzindo alimentos de forma braçal e artesanal para superar a fome e sobreviver em famílias numerosas.

Esta homenagem desejo rendê-la principalmente aos meus pais, Albino e Otília, que viram neste menino um potencial para tornar-se um homem das letras, e que tudo fizeram para que isso acontecesse, tornando-me praticamente um dos primeiros membros da família a frequentar os bancos escolares em nível superior, criando assim as condições para que eu pudesse contar a minha história pessoal e a de minha família de origem italiana.

Muito obrigado, meu pai, minha mãe e meus antepassados de todas as épocas!

Além de homenagear meus antepassados, faço um relato da minha vida, desde criança: a vida ao ar livre, junto à natureza, as dificuldades e os encantos da vida na roça, os estudos longe de casa, os problemas de saúde, o clima frio da região, as lavouras da região de Capinzal/Ouro, no Meio-Oeste catarinense, e continuando nas cidades de Pérola do Oeste e Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, fronteira do Brasil com a República Argentina.

Falo sobre meus estudos, concursos, universidade, empregos, namoros, casamento, filhos e suas peripécias, e netos. Relato as dificuldades na ditadura, problemas políticos brasileiros, minha atuação nos sindicatos, a greve dos bancários, e a luta pela sobrevivência num país inflacionado.

Florianópolis, a linda capital catarinense, também é contemplada ao lembrar do seu progresso desde que cheguei para morar aqui, há 50 anos, quando era uma capital quase esquecida.

Ao final da obra, apresento os textos de autores consagrados que balizaram a minha vida, falo do meu amor pela leitura, apresento crônicas e poemas de minha própria autoria, e dou uma pincelada na minha carreira de poeta e escritor.