A História dos Valdenses

Ilustrado

Por James Aitken Wylie (Autor); Ariel Placidino Silva (Editor)

Código do livro: 724522

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Historiografia, História E Mapas, Teologia, Geografia E Historia

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Sinopse

Este trabalho — que é uma reimpressão do Décimo Sexto Livro da História do Protestantismo — é exclusivamente dedicado ao tema dos Valdenses. Descreve sucintamente os conflitos que travaram e os martírios que sofreram em defesa de sua fé e liberdade, e é publicado na forma atual para atender às necessidades daqueles que têm um interesse especial por este povo notável.

Eventos recentes na Europa trouxeram os Valdenses à proeminência e lançaram uma nova luz sobre a grandiosidade de sua luta e as questões importantes e duradouras que dela surgiram. A eles, de maneira muito particular, devemos traçar as liberdades constitucionais que a Itália desfruta neste momento. No ano marcante de 1848, quando uma nova constituição estava sendo elaborada para o Piemonte, os Valdenses deixaram claro ao Governo que não haveria espaço para eles dentro dos limites dessa constituição, a menos que ela abraçasse o grande princípio da liberdade de consciência. Por esse princípio, eles haviam lutado durante quinhentos anos, e nada menos do que isso poderiam aceitar como base de um acordo nacional, convencidos de que qualquer outra garantia de suas liberdades seria ilusória. Sua demanda foi atendida: o princípio da liberdade de consciência — a raiz de toda liberdade — foi incorporado na nova constituição, e assim todos os habitantes do Piemonte compartilharam igualmente com os Valdenses um benefício que as lutas destes últimos foram principalmente instrumentais em garantir.

Não só isso: com o tempo, a constituição do Piemonte foi estendida ao resto da Itália, e toda a nação italiana está neste momento compartilhando os frutos que surgiram do trabalho e do sangue, da fé inabalável e da devoção heroica dos Valdenses. E seu trabalho ainda não terminou. Eles entenderam o propósito para o qual foram preservados através de tantas eras de escuridão e conflito, e se lançaram energicamente na evangelização da Itália moderna, e sem dúvida esses antigos confessores estão destinados a conquistar, na terra onde suportaram tantas tristezas sombrias, não poucas vitórias brilhantes, e pelos trabalhos do presente adicionar às obrigações que a cristandade lhes deve pelos serviços do passado. – J. A. Wylie.

Características

Número de páginas 235
Edição 1 (2024)
Formato 16x23 (160x230)
Acabamento Capa dura
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Ahuesado 80g
Idioma Português

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SacraTeológica

Quatro fatores deram azo a este projeto:

Primeiro, no que concerne à nobreza do cidadão, isto é, prover à sociedade o que está ao meu alcance, contribuindo assim para o desenvolvimento intelectual da mesma, da qual eu dependo, e da qual depende a provisão, de igual maneira, de cada um que a compõe. Isto, li e aprendi de Lélio a Cipião, em "A República" de Cícero, o orador latino.

Segundo, o entesouramento literário da nossa amada língua, conferindo voz a este idioma com obras de considerável repertório cultural, provendo a dimensão do conhecimento brasileiro e a profundidade em seu juízo. Nisto fui inspirado pelo testemunho do historiador judeu Flávio Josefo, que em sua "História dos Hebreus", ao relatar a tradução da Tanakh para o grego, louvou a Deus pela contribuição da Septuaginta para o idioma helênico.

Terceiro, o modo como se preza e valoriza aqueles que, com tanta devoção, se prestaram a servir, honrando-os ao mantê-los em memória, perpetuando suas obras entre nós. Homens dignos de nosso crédito pelo mérito de exercerem com magistral habilidade seus talentos. Que seu exemplo nos inspire para que, da mesma forma, ofereçamos a satisfação do que o tempo nos requer. Disso, aprendi de Sócrates, o sábio grego, que - segundo as palavras de Xenofonte em sua "Apologia" - não deixou de expressar de onde tomava seu consolo diante da morte: que, após a vida, há gozo em reencontrar aqueles que em vida o proveram de conhecimento.

Quarto, e último, para mim de maior significância, pois cruza a limítrofe do perpétuo e adentra a dimensão do que é eterno. É o fato de poder oferecer à Igreja os pensamentos e os testemunhos daqueles que, pelo dom investido, se fizeram necessários àquilo que orientou o decurso de seu berço e sagrada missão. Apontando o que se infere de seus resultados - que Nosso Senhor nunca deixou de guiá-la, repreendê-la e ensiná-la. Disso erigiu meu intento, e nisso descansa meu propósito. Pois há um chamado entre nós que visa à edificação daquela que nos acolhe (Efésios 4:12).

Que sejais vós, que me assistis, testemunhas contra ou a favor de mim no que tange ao comprometimento do que entendo por obrigação. Poder ver, sob esses quatro propósitos, que não faço nem ouso passar a vida em vão; antes, depreendo-me a todo zelo em cumprir o que a dádiva deste tempo me confiou. Isso reconheço, como de igual modo entendo que isso há de exigir o usufruto do que gozo. Não me valer dos recursos em mãos é negar os fins de minha existência, que, enfim, compreendi, nasci para encarar. Pois sou cônscio de que aquele que me legou as sementes para semear voltará e há de me requerer os frutos da boa terra que me outorgou (Mateus 25:14-30).

Quanto ao sucesso deste empreendimento, creio não consistir no número de vendas, mas, como ensina em suas "Confissões" o mestre Agostinho, pai dos teólogos - que confessa ser ensinado pelo Logos, Pai dos mestres - o julgamento se dará sobre a disposição dos frutos, isto é, sobre a sinceridade que se devota a uma obra, não pela existência da dádiva, pois esta, de nós, nunca procedeu, mas sempre foi procedida daquele que tudo nos concedeu!

Eis então, amados irmãos, aos quais devo a vida em servir. Os frutos de meu culto racional (Romanos 12:1)!

Que ressoe, enfim, o eco daquela voz que nos move!

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