Para analisar a resistência camponesa no Brasil é necessário o entendimento a priori do processo contraditório de desenvolvimento do capitalismo no campo brasileiro, que ao se desenvolver trouxe consigo em seu interior a reprodução de relações não capitalistas de produção, fato este que explica a existência e permanência do campesinato no país. Esta corrente de pensamento defende a criação e recriação do campesinato no interior das relações capitalistas, de maneira que há um crescimento tanto do campesinato quanto do latifúndio, processo dialético que configura realidade agrária do estado de Mato Grosso. O Estado Moderno capitalista tem um papel central na produção do espaço rural e na reprodução ampliada do capital, revelando em seu interior as contradições e conflitos derivados da luta de classes, cedendo ora sim, ora não, estrategicamente ao confronto das luta dos trabalhadores do campo, mediando os conflitos entre as classes, mas pelos interesses da classe
dominante, a menos que seja pressionado por organizações de massa.
ISBN | 978-65-266-0340-6 |
Número de páginas | 140 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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