A máxima “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” sintetiza uma das mais profundas tensões da condição humana: a coexistência entre o dever terreno e a fidelidade ao transcendente. Proferida por Jesus em resposta à provocação de fariseus e herodianos sobre o pagamento de tributos ao imperador romano, a frase transcende o contexto político da Judeia ocupada e revela uma distinção simbólica entre dois âmbitos de autoridade — o temporal e o divino. Em sua sutileza, Jesus não nega a legitimidade do poder civil, representado por César, mas redefine seus limites ao reafirmar que a soberania última pertence a Deus. Assim, a sentença não propõe uma cisão entre o religioso e o político, mas uma hierarquia espiritual: o tributo material deve ser entregue ao governante, enquanto o coração, a consciência e a fé pertencem ao Criador.
Número de páginas | 137 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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