Meu objetivo com este livro é REFLETIR SOBRE COMO “criar paz no ambiente”, e “viver e buscar uma espiritualidade de paz e harmonia nos exercícios inacianos”, pensando sobre o que é paz? Lemos no Evangelho de São João 20,19-31: “Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: ‘A paz esteja convosco’. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: ‘A paz esteja convosco’. Jesus vem, coloca-Se no meio dos discípulos e diz-lhes: “A paz esteja convosco!”. Esta saudação de Jesus é, ao mesmo tempo, um desejo e uma realidade, conforme Suas próprias palavras no contexto da última ceia: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz!”. Jesus é o único que pode desejar a verdadeira paz, no texto anterior, percebemos que a paz é o primeiro e fundamental dom do Ressuscitado: “A paz esteja convosco!”. Jesus é o único que pode desejar e dar a verdadeira paz, a sua paz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá” (Jo 14,27). Paz que é fruto da missão de Jesus, mas que é entregue à sua comunidade para que também ela seja anunciadora e fazedora da Paz: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio”.O desejo de Jesus não é somente que os seus discípulos estejam em paz, mas dá-lhes a sua paz. Não é a paz que o mundo dá. A paz não é somente ausência de guerra, muitas vezes, a paz dos cemitérios é também o respeito pela vida do outro, serviço aos irmãos. A paz que Jesus dá é a plena realização da vontade do Pai e que gera em nós a verdadeira felicidade: “ficaram cheios de alegria”. Deus cria os seres humanos para que vivam a plena realização numa relação de amor com Ele. No Senhor Jesus encontramos plena realização da paz. O documento conciliar Gaudium et spes, no número 78, propõe o tema da paz de modo positivo e bíblica ao afirmar: “A paz não é ausência de guerra; nem se reduz ao estabelecimento do equilíbrio entre as forças adversas, nem resulta duma dominação despótica. Com toda a exatidão e propriedade ela é chamada ‘obra da justiça’ (Is. 32, 7)”. Esta mesma compreensão é apresentada pelo Papa Francisco: a paz “não é apenas ausência de guerra, mas o empenho incansável, especialmente daqueles que ocupam um cargo de maior responsabilidade, de reconhecer, garantir e reconstruir concretamente a dignidade, tantas vezes esquecida ou ignorada, de irmãos nossos, para que possam sentir-se os principais protagonistas do destino da própria nação”. 1 Portanto, a paz é dom de Cristo ressuscitado. Paz é caridade cristã, fraternidade universal. O apóstolo Paulo define a mensagem cristã como “Evangelho da paz” (Ef 6,15).Procuramos utilizar como metodologia a espiritualidade Inaciana, contemplativa na ação, segundo o livro dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola PARA REALIZAR A EXPERIÊNCIA DE ENCONTRO PESSOAL COM JESUS, NO EXERCÍCIO ESPIRITUAL DO DIA-A-IA O autor saluar antonio magni é leigo da Igreja Católica, formado em administração, economia e possui curso superior de religião pela Arquidiocese de Aparecida. Atualmente é oficial reformado da Aeronáutica. Além de do ministério da Palavra é GRUPO da Liturgia da PARÓQUIA e orientador e acompanhante dos exercícios espirituais de santo Inácio de Loyola.
Número de páginas | 327 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Argolado |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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