Nos séculos XVI e XVII, a Polônia sofreu uma série de crises dinásticas durante os reinados dos reis Vasa, Sigismundo III e Władysław IV, e se viu envolvida em grandes conflitos com a Rússia, a Suécia e o Império Otomano, bem como uma série de levantes Cossacos. Com Brandemburgo-Prússia permanecendo neutra, os suecos lançaram uma invasão de surpresa em 1626 com o objetivo de tomar Gdansk (Danzig) e a foz do rio Vístula. As duas batalhas caracterizam-se pelas tentativas de ambos exércitos, dotados com uma maioria de forças móveis, em conseguirem envolver, cercar e eliminar (observação: mais no sentido de obrigar uma rendição) os oponentes. Manobras deste tipo, historicamente, terminam em um impasse, isto se não houver a previsão para que um dos Corpos (ou Alas) do exército funcione como uma “bigorna”, ou seja, permaneça fixo e apoiado num centro de gravidade do terreno – de preferência num obstáculo importante; enquanto um outro Corpo (ou Ala) funcione como um “martelo”, isto após lançar uma “isca” e atrair o exército oponente na direção desejada. Ao concluir nossa análise, decidimos trabalhar as seguintes hipóteses nas simulações históricas: em Dirschau, vamos jogar com os poloneses, numa tentativa de fugir ao impasse histórico e obter no mínimo uma vitória marginal polonesa. Em Honigfelde, vamos jogar com os suecos, numa tentativa de reverter a derrota histórica e obter no mínimo um empate.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2020) |
Idioma | Português |
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