Uma profecia de Isaías (Isaías 6: 10):
“Endureça o coração deste povo;
tape os ouvidos e feche os olhos deles.
Assim, não verão com os olhos,
nem ouvirão com os ouvidos,
não entenderão com o coração,
nem se converterão a fim de serem curados”.
Indica-nos que há ocultismo nas escrituras sagradas.
Um erro de tradução cometido por São Jerônimo e, posteriormente, por todos os tradutores do novo Testamento, indica que Jesus Cristo foi, ipso facto, um iniciado nos mistérios do Egito, razão pela qual o Vaticano ter escondido, até a presente data, o original em hebraico do Novo testamento de Marcos, e quão heréticas são as seitas cristãs ocultistas.
Neste livro iremos nos deparar com duas passagens bíblicas onde há ocultismo encoberto por erros de tradução, certamente propositais. Como exemplo, podemos citar o termo “conversão” e a conhecida frase “renuncie-se a si mesmo” citada nos evangelhos de Mateus (16:24), Marcos (8:34) e Lucas (9:23). A palavra “conversão” por si só, nos dicionários de grego, hebraico e aramaico tem o significado de “voltar”, “retornar”. Ou seja, o verbo é intransitivo e por si só ele é o próprio predicado da oração, já que não precisa de nenhum elemento ou complemento. No contexto do Novo Testamento a palavra “conversão”, cuja pronúncia é “epistrefein”, significa “voltar a Deus” ou “retornar a Deus”. Entretanto no aramaico, a língua usada por Jesus Cristo, o termo “conversão” תּוּב, pronunciado como “tuv” ou “tub”, significa simplesmente “mudar de estilo de vida” ou “mudar de mentalidade”, por exemplo, se eu sou vegano e decido ser carnívoro e vice versa; ou se eu sou sedentário e passo a praticar esportes e vice-versa. Quem muda de estilo de vida, muda para melhor ou para pior!. Por isso, vale aqui destacar o termo aramaico no contexto de “status social”: a conversão significa literalmente “declínio de status social” ou “empobrecer”. Dois exemplos conhecidos para este significado são: o que fez São Francisco de Assis em seu voto de pobreza e a parábola do jovem rico que relata um jovem que busca a salvação e pergunta a Jesus sobre como alcançá-la, no livro de Marcos capítulo 10.
Além disso, as versões correntes do Evangelho de João classificam Barrabás como um “ladrão comum” ou “salteador”; entretanto o estudo dos manuscritos gregos revela que o evangelista não havia empregado a expressão “κλέπτης”( kleptês) correspondente a ladrão vulgar, e sim o vocábulo grego “ληστής”(listis), que pode significar ladrão a mão armada ou rebelde do partido zelote.
Finalmente, o autor apresenta algumas hipóteses científicas que tentam explicar o milagre da conversão da água em vinho feita por Jesus numa festa de casamento.
ISBN | 9786500714340 |
Número de páginas | 57 |
Edição | 1 (2023) |
Idioma | Português |
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