Abel Marques Ferreira

Grande parte da minha vida vivi como um profissional de tecnologia da informação e trabalhei por ininterruptos 48 anos nessa área. Só os mais antigos entenderão que passei por todas as atividades imagináveis em tal ramo: digitador, operador, programador, analista de sistemas, analista de software, administração de bancos de dados, infraestrutura, desenvolvimento web, gerenciamento de projetos, segurança da informação, treinamento, gerenciamento de processos, inovação e governança. Algumas destas funções nem mais existem. Atuei em diversos cargos gerenciais nesses segmentos, encerrando como executivo e, posterior e atualmente, prestando consultoria.

Portanto, e concluindo, não posso me dizer escritor, não posso me dizer poeta, filósofo, jornalista, cientista político, economista, jurista ou qualquer outra coisa que seja diferente de um profissional razoável de tecnologia da informação.

Estou me aventurando hoje no mundo literário, mas como um cidadão comum e, digamos assim, um observador atento da realidade, função maior que procurei exercer sobre todas as outras desde os primórdios da minha consciência.