"Li em algum lugar, alguma vez, uma fala de Tolkien sobre um defeito de O Senhor dos Anéis “ele é muito curto”. Para alguns, isso pode ser um paradoxo enorme, visto que, a edição econômica – que contém os três volumes em um só – tem “apenas” 1092 páginas, desconsiderando as outras cento e muitas de apêndices. Esclareço, para os desentendidos, que, sim, 1092 páginas é um número muito pequeno para um livro que cria um novo mundo, com suas próprias raças, cenários, línguas e guerras. É um universo paralelo completo.
Sim, sem aviso prévio o jogo se torna mortal. Quem perde a prova é brutalmente morto. Congelamento por nitrogênio líquido, afogamento, queda mortal, duelos com facas ou seringas. É… , a criatividade das provas realizadas na sabatina é bem grande. Repetição de tipo de assassinato não há.
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Entretanto, com o desenvolvimento da série acabamos nos apaixonando pelos personagens de uma forma muito forte, pois nos identificamos com a autenticidade deles. Os personagens quase que têm alma. No livro, os sonhadores são bem assim. É raro encontrarmos um livro com personagens tão complexos e tão reais, ainda mais na literatura brasileira contemporânea.
A falta de atenção na leitura pode ser fatal para a compreensão da obra, pois Yago nos ‘joga’ informações BAFO com meia dúzia de palavras. Revelações que mudam totalmente a trama da obra são ditas rapidamente e o leitor que se vire. E, sim, Yago, nos viraremos pois sua trama é muito envolvente."
Resenha de Letícia Tancredi Lima do blog "Site ser ou não sei?".
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