SUJEITO ESTILHAÇADO

Contra a Ficção do Indivíduo, a Favor da Travessia

Por Davi Roballo

Código do livro: 832413

Categorias

Poetry, Literário, Ética E Filosofia Moral, Psicologia, Poesia, Literatura Nacional, Filosofia

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Sinopse

Num tempo em que a identidade se tornou espetáculo e a alma uma mercadoria obsoleta, O Sujeito Estilhaçado emerge como um gesto radical de escuta, ruptura e reencantamento. Esta obra filosófico-poética recusa o mito do eu uno, soberano e coerente, e propõe uma travessia entre os cacos de um sujeito em ruínas — um ser poroso, relacional e ético, que respira entre fronteiras, não sobre alicerces.

Dividido em três partes — O Mito do Indivíduo, O Corpo como Campo de Tensão e O Renascer pelo Entre — o livro entrelaça pensamento crítico, lirismo existencial e coragem epistêmica para interrogar conceitos como identidade, corpo, gênero, alteridade, trauma, visibilidade e interdependência. Aqui, filosofia e poesia se dão as mãos, e o pensamento não é tese — é ferida aberta, é linguagem que treme, é gesto de cuidado diante da precariedade do ser.

Inspirando-se em vozes marginais e dissidentes — de Nietzsche a Haraway, de Merleau-Ponty a Rumi — Davi Roballo não oferece respostas, mas frestas. Cada capítulo é uma partitura de silêncio e lucidez, onde o sujeito não se reconstrói: ele se atravessa.

Um livro para quem não se encaixa. Para quem duvida das formas sólidas. Para quem pressente que entre os estilhaços ainda pulsa um outro modo de existir — mais digno, mais frágil, mais humano.

O Sujeito Estilhaçado é menos uma obra — e mais um chamado.

Características

ISBN 9786501538099
Número de páginas 186
Edição 1 (2025)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Ahuesado 80g
Idioma Português

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Davi Roballo

(São Borja-RS, 1974) é um ferreiro de palavras e exilado voluntário do espetáculo contemporâneo. Recluso por natureza e incendiário por vocação, forja sua literatura nas brasas do silêncio e da dúvida primordial. Escreve como quem atravessa ruínas com os pés descalços — sem pressa, sem escudo, sem concessões. Sua obra é um duelo entre o verbo e o abismo.

Sua escrita — comparada a um cruzamento entre Nietzsche e Fernando Pessoa em um beco mal iluminado pela consciência — é uma cirurgia sem anestesia na alma do mundo. Cada texto é o desmonte minucioso de uma realidade falsificada: Roballo escreve como quem abre um relógio para encontrar, não os ponteiros, mas o vazio que os move. Seus versos são cinzéis. Seus ensaios, labirintos. Cada linha é uma ferida que pensa.

Vive em Porto Alegre-RS, cercado por livros gastos, cadernos manchados e um laptop antigo — arma e espelho — onde escreve como quem afia uma lâmina invisível. Não concede entrevistas. Não frequenta saraus. Sua biografia é uma página em branco selada com sangue seco — e é exatamente assim que prefere habitar o mundo: como uma interrogação encarnada, um exílio que fala, um eco vindo das zonas inomináveis do ser.

Poeta, ensaísta e jornalista, Roballo funde a delicadeza lírica com a precisão analítica de um bisturi. Bacharel em Comunicação Social pelo Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran), é Especialista em Jornalismo Político pela Universidade Gama Filho (Brasília-DF) e Especialista em Comunicação e Marketing (Unigran). Essa tríade formativa aguça seu olhar: carrega a frieza de quem decifra as engrenagens do poder — e no coração, o ardor de quem ainda ousa acreditar no mistério.

Influenciado por titãs como Nietzsche, Schopenhauer, Pessoa, Rumi, Osho, Dostoiévski, Baudelaire e Sylvia Plath, sua escrita é um sismo interior: não consola, não distrai, não embeleza — desnuda. Com uma linguagem densa, hipnótica e filosófica, seus textos atravessam os temas centrais da condição humana: a efemeridade do tempo, a ilusão da identidade, o anseio pela transcendência e a inquietação diante do absurdo.

Ao longo de sua trajetória, criou uma constelação de heterônimos — Ícaro Severiano, Aurélio Salvatore, Baltazar Orion, Eliade Constâncio, Leônidas Fausto, Gonçalo Bragança, Zarif Khalid e Heitor Souto-Maior — vozes múltiplas que encarnam suas diversas vertentes: o místico, o rebelde, o trágico, o visionário, o errante. Cada um deles é uma fenda na máscara do autor — ou talvez, o próprio autor multiplicado em espelhos estilhaçados.

Mais do que um escritor, Davi Roballo é uma inquietação literária que se arrasta, pulsa e persiste. Sua obra não se lê: atravessa-se. Em tempos de superfície, sua palavra é vertigem. Em tempos de ruído, seu silêncio grita.

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