Califórnia, 1981: Alice e Claudio, jovens e apaixonados, veem sua viagem de férias se transformar em um pesadelo. Um encontro violento os marca profundamente, e Alice carrega o peso de ter matado alguém, ainda que em legítima defesa.
No Rio de Janeiro dos anos 90, a vida segue, mas o passado se recusa a ser esquecido. Alice se divide entre a maternidade, a descoberta da cidade e o fantasma da violência que a assombra. Um dia, ela desaparece, deixando um rastro de perguntas sem resposta.
Muitos anos mais tarde, já em 2020, em São Paulo: Claudio, fragilizado por uma febre, recebe uma visita inesperada, o fantasma de sua companheira. “A única viagem que se faz é a viagem no tempo”, diz Alice a Claudio.
Alice quer contar a sua história, mas não quer que a violência a defina. “Chega uma hora em que tudo que a gente faz é levar os mortos para passear, deixar que eles corram na grama do parque, atravessem umas ruas para ver as vitrines, subam e desçam escadas-rolantes (…) Quando eu vi que ia ter que me entender com os mortos pensei que ia ser tudo dor e mais nada, e que cada imagem dessas, coturnos, sandálias, macarrão, teclados, ia ser uma pancada, o golpe de uma ferramenta pesada no crânio. Mas não foi bem assim. Os mortos têm suas alegrias bobas para compartilhar.”
ISBN | 9786501129884 |
Número de páginas | 222 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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