Já chegando perto do terceiro milênio o povo brasileiro trabalha demais. Desconta nos feriadões, e os cidadãos e suas famílias passam a maior parte das férias nos engarrafamentos. Por trabalhar demais, o povo tem pouco tempo para o lazer e vive perdendo capítulos das novelas. Há 300 emissoras de televisão e 60 por cento só apresentam telenovelas, ao passo que os outros 40 por cento da programação são dedicados ao futebol. E mais nada, pão e circo para o povo. Os estádios não estão mais abertos ao público – para evitar as matanças de mão de obra, principalmente a qualificada, nas guerras entre torcidas. O povo brasileiro assiste às partidas pela televisão, e se conforma, já que o povo brasileiro se conforma com tudo, inclusive com o solene, e único, finito, ato de viver sob o tacão da bota das ditaduras desde que nasceu como nação.
De modo que os noveleiros vivem perdendo capítulos das telenovelas, em função dos compromissos de trabalho, e daí que o governo tivesse a ideia de criar as “Salas de acompanhamento de telenovelas”. Os noveleiros enfrentam filas assustadoras para ouvir das funcionárias resumo dos capítulos que eles perderam. Um lugar na fila entre os primeiros vale milhares de reais, ganha-pão de muita gente, guardar ou vender lugar na fila, porque o povo brasileiro não vive sem telenovela e futebol, já que essas duas besteiras são a vida do povo brasileiro, que não vive a vida na realidade. O povo brasileiro, além de não saber votar, como disse o Pelé, também não sabe viver. Pensa que ir à praia e ver mulher dos outros pelada é viver. Ver filme pornô e comprar revista de sacanagem também é viver, no ver do povo brasileiro.
E vai por aí afora. Todos os contos refletem a minha filosofia, meu modo de pensar, mas eu procuro ser literário, e não panfletário, e escrever estórias que o público goste de ler. Outrossim, há uma gama muito variada de temas. Lê, leitor. Experimenta comprar um dos meus livros e ler em casa sentado na poltrona antes de começar a novela. Lembra, leitor, das palavras de Monteiro Lobato, “Um país se faz com homens e livros”.
Se o leitor quiser comprar qualquer um dos meus livros por favor me avise com antecedência para que eu possa refazer a diagramação, corrigir pequenas falhas que porventura houver e trocar a capa, se for o caso, o que for necessário. Os últimos livros já estão com as falhas corrigidas. Sem defeito na diagramação, páginas numeradas, todos os capítulos ou contos começam no anverso da folha. Obrigado.
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Número de páginas | 412 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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