O persa Abu'l Fath Omar ibn Ibrahim al-Khayyam,
popularmente conhecido por Omar Khayyan (18 de maio de 1048 -
04 de dezembro de 1131) foi um sábio, matemático, astrônomo,
músico e poeta, nascido na cidade de Nishapur, hoje situado em
território iraniano e que escreveu, ou foram-lhe atribuídos, os versos
de uma obra poética filosófica de nome “Rubaiyat”.
Sobre Omar Khayyan o que posso dizer é que, lendo-o e
relendo-o ao longo de toda uma vida, me veio a vontade de
“reescrever” seus poemas sob a minha ótica, a partir dos efeitos que
sua poesia etílica-sensual causa em mim, em como elas me
incentivaram a também produzir poemas, como me induziram a
também querer ser poeta.
Não sei se posso chamar o resultado de releituras, mas não me
ocorreu termo melhor. Poderia ter chamado de tributo, porque é ao
mesmo tempo minha homenagem e reconhecimento sincero.
Busquei vibrar na mesma frequência de Khayyam, busquei
resultados similares, ou seja, a cadência hipnótica, o espanto do
impensável, a beleza pura sem o crivo do pecado, a sensação de
estranhamento, o repensar sobre os caminhos e descaminhos, o
reforço da alma selvagem, a reflexão profunda das nossas escolhas
que podem estar todas equivocadas, mofadas, doutrinadas pelo
conservadorismo e ignorância das instituições e seus costumes
impostos que nos oprimem desde sempre.
Khayyam é um destruidor de realidades confortáveis e o criador
de um mundo de extravagâncias sob o ponto de vista do homem
mediano de sua época e de ainda agora.
ISBN | 9786501589619 |
Número de páginas | 74 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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