REFLEXÃO E ENTRETENIMENTO

Por ORLANDA LUIZA

Código do livro: 458682

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Poesia, Literatura Nacional, Entretenimento

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Sinopse

3º livro da autora de "PROSA E VERSOS CONTROVERSOS" e "CAMINHADA POESIA E CRÔNICAS", ambos também publicados no Clube de Autores.

Alguns trechos:

"O poeta é fraco e forte. Contradição. Paradoxo.

O imponderável.

Lamenta e ri. Grita e silencia de repente.

É protesto e calmaria. Desarrazoado.

Um aparente resignado, a inverter o mundo que não o aceita.

Faz brisa de ventos uivantes. Arrefece ondas e vendavais.

Despropositadamente, mata amores a que não resiste.

Queima lembranças. Derrama lavas e cinzas vulcânicas sobre si mesmo.

Incendeia o próprio coração e derrete geleira sobre as chamas.

Sofre calado e alardeia mágoas de outrem, das quais, também, padece.

É pura leviandade na sensatez poética. "

"As mágoas são doloridas.

O marcapasso da vida pode deixar sequelas.

Você se enche de tristeza e o coração incha e não cabe mais no peito.

A desgraça, em forma de chagas, já é um mal crônico.

Pode vir de um sonho desfeito, uma ilusão perdida, uma

amizade que se descobre falsa, um amor que diz adeus, sem cerimônia.

Você chora, retrai-se, põe-se a remoer e a mexer nas feridas abertas."

"Fraturas expostas a ocultar-se em poemas.

Dores psicodélicas. Pesadelos em sonhos poetizados.

Os traumas...Ah! Os traumas.

Aquela música, aquele perfume, a voz noturna meio rouca, em grandes olhos incolores...

Um lugar aprazível, doce, onde o silêncio fantasista da natureza fala, em reticente brisa...

O anoitecer aconchega-se no colo da relva. Envolve-a.

Aos olhos da noite, é uma linda grama. Tão amena. Atraente! Irresistível!"

"Toda Mãe deve ser Mestra.

Toda Mestra deve ser Mãe! ❤👩‍🎓

Estamos por aqui, por aí, outras do lado de lá da Vida, a valsear Danúbio Azul.

Roxas de saudade."

"Vida sem sal,

Sem sul, sem norte.

Escuridão lá fora

E dentro de mim."

"Sem vida, sem fim.

Noite adentro,

Noite afora.

A vida... Agora."

"A copa toda florida, em meio a superverdes folhas, é um espetáculo de beleza.

Podaram-no, maldosamente, e ele brotou por inteiro, com nova força, e respondeu aos predadores com galhos cobertos

de cachos rosados.

A Natureza é pródiga, magnânima, esbanjando ternura, sem nada pedir em troca."

"A chuva é a bênção de Deus sobre o universo, que nada merece.

A poluição é mandada embora. O céu está limpo...

As mentes podem-se purificar, também.

A chuva da primavera é a chuva da graça."

"As fontes não são inesgotáveis.

Que jamais cheguemos à fome e sede que não possam ser saciadas.

Que se baixe a temperatura, em todos os campos, inclusive sociopolítico e econômico.

Basta, para o intento, em relação ao meio ambiente, cumprir-se o que dita a Lei Maior e o país será preservado,

não desfeito nem reservado aos nossos descendentes um mundo a pegar fogo, literalmente acabando em chamas.

Proponho tomada de consciência, reflorestamento e uso de tecnologias antipoluição, tudo e todos a serviço da vida."

"A chuva fina vem chegando, quase silente, tão suave…

Pinga, pinga, vai pingando, sem parar.

Molha os telhados, as árvores, a grama da praça.

Molha os veículos que passam rapidamente, a fugir dela.

O entardecer vem mais cedo, o céu nublado.

Faz o sol se despedir e as florezinhas abrirem-se num sorriso poente."

"Tudo já é remoto, mandado ao esquecimento.

Perene atração verdejante, fica sozinha, entre arbustos, mas volta a sonhar, na vastidão do campo.

Sem ansiedade, sem fome e sede de expectativas, aguarda alimentar-se de nova seiva.

Eros, sabendo-se apaixonado, há de despertar, outra vez, aquela alma campesina."

"Preciso de proteínas suficientes de amor, de empatia, até de esquecimento, para neutralizar o efeito do mal Saudade.

Doença incurável, põe-me a fraquejar.

Talvez os cientistas do amor criem uma vacina.

A imunidade baixou tanto, tanto...

Parece que preciso é de um soro anímico.

Estive procurando um tratamento precoce, que não surtiu nenhum efeito.

Busquei panaceia, chazinho de um novo romance, viagens para fora de mim.

O mal resiste. Seu causador não quer saber do que ocorre com o hospedeiro.

Sua insensibilidade é palpável. Fica frio, impassível, agindo em silêncio estarrecedor.

Já sou autoimune. Meu pobre coração está desorientado: ataca-se. É uma arritmia só."

"Eros é a noite dominadora, perspicaz, maliciosa.

A relva é Psiquê tomada de repentina paixão.

Arrebatada, entrega-se à lascívia. Cai no ardil romântico e sensual.

É tarde para arrepender-se de um aparente desejo incontrolável, impulsivo, efêmero.

Paixão avassaladora. Loucas sensações.

Arrependida e desolada faz terapia intensiva, a seu modo."

"Converso e desconverso.

Peço perdão e torno a pecar.

Entro em fortes emoções e caio em depressão.

Sou ondas leves e revoltas.

Brisa e vendavais.

Vulcão e geleira.

Rocha e barro.

Mar e córrego.

Deserto e oásis.

Paixão e compaixão.

Adrenalina e frieza.

Vivo e morro e nada provo.

O fogo me consome."

"O tempo passando... passando...

Vêm os vendedores de tapete, de banana, de óculos, de requeijão e de ilusões.

Segue a rotina, pra cima e pra baixo, no deserto, nas intempéries, nos momentos.

Vejo ruínas e edificações luxuosas. Realidade e ficção de amor e ódio. Dunas e serras.

Faço ouvidos moucos. Vou ouvir o que me aprouver e escutar o que quiser.

Ontem e hoje, vou andando, firme ou cambaleante.

Até que o dia passe... Até que a vida passe."

"Preciso somente de paz. Em abundância.

A paz que somente emergirá de mim"

"Não é preciso festas, luzes, efeitos especiais. A vida é uma festa, todo dia.

O sol que resplandece, a chuva caindo, o céu azul, a beleza do mar, o horizonte sem fim...

Os amigos que se aproximam, o amor que perdura, os filhos que lhe beijam a face...

E as flores a desabrochar? E o brilho das estrelas? O que dizer do arco-íris?"

"Conserve e faça novos amigos que, no mundo virtual, frequentemente, tornam-se tão reais e amados.

Evite passar mau humor e negativismo. Supere-se, vença-se, antes de se expor, para não ser um símbolo de nostalgia,

um ícone da desesperança, um gif chocante ou não correr o risco de virar um meme indesejado.

Compartilhe o bem e a leveza de experiências felizes.

Compartilhe joias da literatura, obras de arte em geral, maravilhas do mundo antigo e moderno, a Natureza rica e

deslumbrante... Sua crença em uma vida melhor, seus anseios de amor e paz, encaminhe-os.

O universo anda farto de notícias falsas e pavorosas, de cenas horripilantes, de casos de violência, de preconceito,

suicídio, depressão, descensão e demência.

Não queira remar contra o vento. Vá em frente. "

"Falta água na Terra,

Vinho branco, verde e rosado,

Tudo foi pro beleléu...

Não reclame ao Papa,

Só se resolve no Céu."

"Um dia, fui levada a uma síria, que lia sorte de um modo diferente. Deu-me uma xícara de café, sem coar e sem doce.

Tomei o café. A borra, que ficou no fundo, era o material da leitura.

Mexeu-a, não me lembro se com a mão e começou a revelar o que via.

- Há um moço bonito, que te abraça e te beija, com muito amor. Estão num lugar maravilhoso, muito felizes."

"Lágrimas chovem

Choram finados

Ossos sepultados

Almas celestiais"

"Isolamento

Caseiro,

Silenciosa

Conversa,

Oração..."

"outono

inverno

flores

primavera

todos

verão"

"Vinho

Tinto

Sangue

Cruz

Amor

Vida"

"Não foi preciso dizer 'Eu te amo',

Pra você se convencer.

Nosso olhar se cruzou

E o coração sussurrou...

Você é meu bem-querer."

Características

ISBN 9786500472882
Número de páginas 105
Edição 1 (2022)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Estucado Mate 90g
Idioma Português

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ORLANDA LUIZA

ORLANDA LUIZA de Lima Ferreira, advogada, poeta, cronista, contista (contos curtos).

Natural de Lagoa Formosa/MG, em 08 de outubro de 1942.

Especialista em Português pelo MEC.

Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Anápolis - FADA

Desembargadora Federal TRF1/Brasília (aposentada)

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