Nem todos sabem ao certo de onde vieram. Em tempos de adoções sigilosas, fertilizações com doadores anônimos e histórias familiares fragmentadas, muitos crescem sem a certeza sobre suas raízes biológicas. E ainda assim, cada célula do nosso corpo carrega, silenciosa e poderosa, a herança de alguém. A memória genética que nos habita transcende o nome escrito em um registro civil. É algo que pulsa, que vibra em nossas reações, em talentos inesperados, em dores que não sabemos explicar.
Carl Gustav Jung, ao falar do inconsciente coletivo, já sinalizava que herdamos mais do que olhos e ossos — recebemos também padrões, arquétipos e histórias não contadas. E Bert Hellinger, pai das Constelações Familiares Sistêmicas, ampliou essa visão ao afirmar que "todos pertencem". Mesmo os que não conhecemos. Mesmo os que foram excluídos. Honrar essa linhagem invisível é um ato de amor e liberdade.
A frase popular — "Filho de quem é, não vai longe" — carrega um peso de preconceito e limitação. Contudo, quando olhada com profundidade, revela um dilema: o que herdamos pode tanto nos aprisionar quanto nos impulsionar. O que faz a diferença é como olhamos para essa herança.
ISBN | 9786584861336 |
Número de páginas | 295 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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