Rabiscos de Carvão são riscos do que a vida coloca, notadas palavras presas dentro, que quando sai rasga a alma. É poesia sangrada, nos riscados do tempo ou, de graveto no chão duro da terra socada, rabiscado também.
No traço da realidade social, na vida de Marias e Josés, de um cão de rua ou, do boi preto morto no lago seco.
O Risco da dor de um Manoel ao corpo do pintor de quadros manchado de vermelho.
E o rabisco calmo que é poema na Voz do Vento, que é Deus soprando aos teus ouvidos.
A dor dos dias rabiscados na parede do cárcere da consciência de um José, José de Maria Aparecida.
No carvão da lenha queimada no fogão, sem alimentos para cozer. Agora quem grita aflita é Maria das Dores, Das dores de José que tem ao lado, a cruz fincada na beira da vida sem água, marcando onde está Emanuel.
Na voz do vento Deus, nos rabiscos de carvão, a vida.
Na visão do que é a vida nua, por Markus Libra.
Número de páginas | 85 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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