Carmem Giareta, é uma alma iluminada, é a poetisa, escritora e pintora, cercada de imagens por todos os lados, criando sua ilha secreta com palavras e símbolos plenos de beleza e de significados profundamente humanos. Sua vida tem sido a vida de uma semeadora de sonhos e de fraternidade. Consegue ser poeta num dia a dia áspero, de caminhos iguais e horizonte repetidos. Nesse clima de rotinas que envolve habitantes da cidade, num mundo de competições brutais em que os homens se caçam como feras, na floresta de asfalto, ela nos dá uma lição viva de poesia. Por agora, a poetisa estreante dá liberdade aos sonhos que se encasulam no peito, contente de vê-los em revoada, numa ciranda de festa emocional. Imagino que ela própria se surpreende com a materialização dos sentimentos contraditórios, que fazem a trama de seus conflitos interiores ingênuos, românticos, efêmeros, que cada um de nós abafa no mais íntimo do ser e se espiritualiza na poesia. Possuidora de uma inspiração única nos faz lembrar de grandes poetas de nossa literatura, porque não também da pintura. Que gloria maior pode aspirar um poeta vendo sua poesia fazer ciranda na rua.
Agostinho Jorge
Poeta Andradense
Número de páginas | 88 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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