De quatro em quatro anos, surgia uma figura política que despontava entre as outras e cativava o povo com aquele canto de sereia. E, posto que o povo sempre era instigado pelas mesmas coisas, dinheiro fácil e farelo pronto, ficava simples dar lavagem enquanto eles se apropriavam de alguns milhões de dólares.
A corrupção era em dólar. Só o salário da miséria que era pago em real, uma moeda que apesar do nome, era pura ficção.
Eriberto Lira Lobo Magalhães era um político de quinta, líder de movimentos sindicais. Não havia nele nenhuma virtude. Talvez, a única coisa que o fez protagonista, foi a falta de vergonha na cara.
Não há nada mais perigoso que um imbecil com coragem.
Seus discursos, ainda que não fossem detentores do líquor teórico marxista, emitiam aquilo que a sua ignorância lhe deixara compreender e repassar para o povo brasileiro.
Nos antigos mandatos de Eriberto Lobo, o Brasil simplesmente entregara milhões de dólares de mão beijada para ditaduras socialistas, que matavam os seus cidadãos e opositores à fome e à bala. E, sem sombra de dúvidas, este era o maior crime de Lobo: não era só roubar das estatais de petróleo, não era só comprar o congresso, não era só se aliar a empreiteiras num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que chocava o Brasil e o mundo, mas financiar ditaduras na América Latina e doar, sem explicações, dinheiro brasileiro para grupos terroristas no Oriente Médio.
Lobo tinha muito sangue nas suas mãos, indiretamente. Mas era amado pela “beatiful people”, aquela esquerdalha nojenta e falsária, travestida de uma mercantil hipocrisia, que dava o rabo para não perder o peito e a chance de mamar no governo.
Número de páginas | 5 |
Edição | 1 (2022) |
Idioma | Português |
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