Sergio Oliveira
"Quando o preconceito cala, a resiliência fala."
Um pouco sobre mim
Sergio Oliveira: Uma Jornada de Silêncios Quebrados e Vitórias Construídas
Nascido e criado entre os sons abafados de um mundo que nem sempre soube escutar, eu aprendi desde cedo que a verdadeira escuta vai muito além dos ouvidos. Minha infância foi marcada pela liberdade das ruas de minha cidade, onde corria com amigos que não enxergavam diferenças – apenas cumplicidade. Entre gargalhadas, jogos de futebol e segredos sussurrados, os amigos escreveram histórias que até hoje habitam seu coração com nostalgia pura.
Mas havia também sombras suaves em sua trajetória: a saudade do avô Antônio, homem de sorriso fácil e mãos calejadas que cheiravam a peixe e sabedoria. Foi ele quem plantou em mim a semente da resiliência. Já a avó, que partiu cedo demais, deixou um vazio delicado – o desejo de um abraço que nunca veio, de histórias que nunca foram contadas.
A surdez chegou como um desafio imposto pela vida, mas eu a transformei em propósito. Enfrentei preconceitos velados e gritantes: desde piadas cruéis em salas de aula até a exclusão em ambientes corporativos que preferiam o silêncio à adaptação. Cada "não" foi um convite para provar que minha deficiência não me definia – minha coragem sim.
Nas adversidades, encontrei força. No assédio moral em multinacionais, encontrei voz. E na dor, descobri que mais forte que qualquer barreira é o amor que recebei: da mãe Adelina, que lhe ensinou a lutar, e da esposa Amanda, que transformou suas angústias em esperança.
Hoje, não sou apenas um sobrevivente. Sou um guerreiro que transformou luta em literatura, dor em alerta e silêncio em eco de mudança. Minha história não acabou, está apenas começando a inspirar o mundo.
"Quando a deficiência vira motivo de piada, o assédio se disfarça de ‘brincadeira’. Quando você é excluído por não ouvir um comando, eles chamam de ‘falta de atenção’. E quando denuncia, você vira o ‘problema’. Esta é a história de como o mundo tentou calar um homem que já nasceu no silêncio – e como eu, Sergio Oliveira, lutei para que minha voz fosse ouvida."
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