ORALIDADE, MEMÓRIA E IDENTIDADE:

os deslocamentos de camponeses da Serra da Tapera (MG) para o estado de Goiás

Por Vagner Luciano de Andrade

Código do livro: 194744

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Desenvolvimento Humano, Geografia E Historia, Desenvolvimento Profissional, Filosofia E Aspectos Sociais, Metas E Objetivos

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Sinopse

Os deslocamentos de migrantes mineiros para o Centro Oeste brasileiro, ocorridos no advento da Marcha para o Oeste (1930-1945), são uma realidade no contexto histórico-geográfico de Desterro de Entre Rios, Minas Gerais, e

estão presentes na oralidade local, principalmente na zona rural. A região de Desterro apresentou índices expressivos de êxodo rural principalmente nas décadas de 1950 para o estado de Goiás, e a partir da década de 1970 para a cidade de São Paulo. O município sempre foi marcado por degradações ambientais decorrentes de atividades agropecuárias, sendo o mais comum o desmatamento de remanescentes florestais para plantio de pastagens e para o

cultivo de alimentos. Com o passar do tempo, as terras foram dando sinais evidentes de exaustão. Segundo relatos locais, as famílias eram numerosas em termos de filhos e o uso de métodos tradicionais associados ao contínuo uso das pequenas extensões de terras agricultáveis, levou a uma série de dificuldades técnicas e financeiras. O processo de emigração em Desterro tem inicio a partir da década de 1950, quando inúmeras famílias se dirigiram para o estado de Goiás na expectativa de encontrarem terras férteis, objetivando

elevar a produção agrícola, obtendo com isso lucros e melhoria da qualidade de vida. Com a promessa de facilidades em terras goianas, onde eles poderiam plantar no regime de parceria com os proprietários de terras, muitas famílias se

mudaram para Goiás, sendo que muitas permaneceram por lá e outras com o insucesso da empreitada, acabaram por retornarem à terra natal. Os principais municípios goianos que receberam desterrenses foram Abadiânia, Anápolis, Corumbá de Goiás, Itapaci, Itapuranga, Petrolina de Goiás, Pirenópolis,

Porangatú, São Francisco de Goiás e Uruana.

Características

Número de páginas 70
Edição 1 (2015)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Português

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Fale com o autor

Vagner Luciano de Andrade

Geógrafo pelo UNIBH, graduando em Ciências Biológicas pela UNOPAR, e Guia de Turismo com formação técnica /profissionalizante pelo SENAC, atua como coordenador e agente voluntário de educação e mobilização socioambiental no Programa Agentes Ambientais em Ação da Rede Ação Ambiental. Atua como Guia Regional em diferentes destinos turísticos e recortes espaciais de Minas Gerais, tanto no turismo receptivo, quanto no pedagógico. Consultor/Assessor no ÚNICO Ateliê de Projetos, com ações de captação, elaboração, formatação e revisão de Projetos Ambientais, Culturais, Econômicos, Educacionais, Políticos, Sociais e Turísticos; Instrutor/Tutor de Bombeiros Civis Profissionais no estado de Minas Gerais nas áreas de Empreendedorismo, Ética, Inclusão, Interdisciplinaridade, Saúde, Segurança e Sustentabilidade. Possui formação complementar nas áreas de Educação do Campo/Ciências Sociais e Humanidades (FaE/UFMG), Gestão Ambiental (UNOPAR), História (Estácio de Sá), Pedagogia (FICOC e CESUMAR) e Turismo (UNISUL) com linha de pesquisa que analisa as relações pedagógicas entre Ecologia, Geografia e História na perspectiva teórica do Turismo, com inúmeros artigos, livros e trabalhos sobre a questão. Tem experiência na área de Turismo Pedagógico, Ecoturismo e Turismo Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade de vida, promoção da cidadania, expansão urbana, sustentabilidade e patrimônio histórico.Tem interesse em temáticas relacionadas à Ecologia, à Geografia, ao Magistério, ao Patrimônio e ao Turismo

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