Desde os primeiros passos da humanidade, o céu foi espelho e mistério. Nele projetamos deuses, medos, desejos e perguntas que não cabiam na terra firme. As constelações nasceram como histórias desenhadas em luz; os planetas, como forças vivas que pareciam caminhar conosco, influenciando o tempo, o corpo e o sonho. Este livro nasce desse mesmo gesto antigo: levantar os olhos e tentar compreender a si mesmo através do cosmos.
Os poemas aqui reunidos não pretendem explicar os astros, mas escutá-los. Cada planeta do sistema solar surge como arquétipo — impulso, pensamento, cuidado, expansão, limite, transformação — enquanto as constelações se apresentam como mapas simbólicos da experiência humana. O céu não é tratado como distância, mas como intimidade: aquilo que nos atravessa, mesmo sem tocar.
Há nestes versos uma tentativa de conciliar ciência e mito, observação e imaginação. Os planetas não giram apenas no espaço, mas também dentro de nós; as constelações não são apenas formas fixas, mas narrativas em movimento. Assim, cada poema convida o leitor a uma órbita diferente — ora intensa, ora suave — onde emoção, linguagem e silêncio se encontram.
Que este livro seja lido como quem percorre o céu numa noite clara: sem pressa, com curiosidade e abertura. Que cada poema funcione como uma estrela-guia — não para dar respostas definitivas, mas para iluminar caminhos possíveis. Pois, no fim, contemplar o universo é também um modo de aprender a habitar a própria humanidade.
| ISBN | 9786501868738 |
| Número de páginas | 108 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 80g |
| Idioma | Português |
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