Elina Garcia escreve com profunda eloquência poética, versos carregados de sentimentos que nos comovem. Emoção que nos fala e ouvimos; que publica e lemos. Encantados.
Ela inaugurou-se em livro em 2006. Por 18 anos, foi organizando novos conhecimentos em um grande laboratório de sentimentos – como uma terra em que se planta tipos de árvores frutíferas que demoram a crescer e a dar frutos, mas, quando surgem, são da mais completa doçura.
Hoje, depois de quase duas décadas, nos apresenta a maturidade poética neste seu Objeto de apreço: Há um recado qualquer/ no meio da multidão./ Há um recado qualquer/ No mistério dos teus olhos./ Há um recado qualquer/ Naquele espaço vazio./ Neste telefone mudo./ Há um recado qualquer/ Em teu silêncio tumular.
Independente do tema, a força do verso é sempre arrebatador: Faça-me/ serva;/ Faça-me/ santa/ Faça-me/ puta/ mas.../ faça-me/ tua!
Igualmente Elina Garcia parece armazenar no peito as inquietações do mundo. E tenta melhorá-lo. Por isso, com “Objeto de apreço”, “Tempo de celebrar: em prosa e verso” e “Diário de ontem”, 2ª edição, retorna com força nesta trilogia de 2024.
Escrever é mais do que um prazer, é necessidade salvadora de entregar ao mundo o que temos de melhor a ser imortalizado.
Rossyr Berny
Membro da Academia
Rio-Grandense de Letras
ISBN | 9788595371262 |
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2024) |
Idioma | Português |
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