SUBTÍTULO
GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS DIAS DE CARVALHO, REZENDE LARA, FONSECA, ASSIS DE MELO, MELLO, JUNQUEIRA, LIMA, LEMOS, DENTRE OUTRAS EM CALDAS, SANTA RITA DE CALDAS, POÇOS DE CALDAS, OURO FINO E REGIÃO.
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RESUMO
Este livro, mais que os estudos genealógicos sobre as famílias pioneiras no município de Santa Rita de Caldas e região, traz no título a simbologia de um “Expresso Invisível” viajando de algum lugar remoto do passado para uma indeterminada e imprevisível “Estação do Futuro”. Nesse simbólico “Trem Fantasma” viajam os nossos antepassados, viajaremos nós e os nossos descendentes a partir de uma determinada estação no espaço tempo simbolizando a cidade natal e o país de origem de cada viajante. Especificando um caso pessoal: da “Estação Rio Tinto”, cidade portuguesa pertencente ao município de Gondomar, distrito do Porto, embarcou para o Brasil o meu hexavô, Capitão José Antônio da Silva, nascido em 17 de dezembro de 1708, para se casar em uma capela de Lagoa Dourada-MG, com minha hexavó, Maria Helena de Jesus Rezende, filha de meu heptavô, João de Rezende Costa e Helena Maria de Jesus, pais do Inconfidente José de Rezende Costa (pai), morto durante seu degredo em Guiné-Bissau onde cumpria uma pena de 12 anos de prisão por conspirar ao lado do Mártir Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, contra a Coroa Portuguesa. De um entroncamento vindo da “Estação São Nicolau”, freguesia de Lisboa, ao lado de minha octavó, Maria Joaquina Fortunata, embarcou meu octavô, Antônio Jozé da Roza, escrivão de Sant’Anna do Sapucay, pai de minha heptavó, Anacleta Ignácia Joaquina Roza e de sua irmã, Anna Josepha Joaquina, nascida na Freguesia de São Francisco de Paula do Ouro Fino no ano de 1754 e batizada no mesmo ano numa capela da Freguesia da Campanha da Princesa, atual Campanha - MG. De outro entroncamento, advindos da “Estação Santa Cristina do Serzedelo”, Braga, embarcaram para o Brasil, por volta de 1760, meus octavós, Manoel Dias de Castro e Ana Maria da Silva, pais do meu heptavô Antônio Dias de Castro nascido em Santa Cristina de Sarzedo por volta do ano 1740, casado com Brígida Maria de Jesus, avós de meu pentavô Joaquim Dias da Silva, casado com Vitória Cândida de Carvalho e, posteriormente, com Anna Francisca Carolina de Carvalho. Joaquim Dias viveu com sua primeira esposa em Cambuquira-MG e, com sua segunda esposa Anna Francisca Carolina, no distrito de São José do Paraíso, atual cidade de Paraisópolis-MG, entre os anos 1780/1830. Eram pais do Capitão Cândido José de Carvalho, meu tetravô nascido em Baependi, MG, no ano de 1811, um dos cofundadores da cidade de Santa Rita de Caldas-MG ao lado do Capitão Antônio Martins, considerado o seu fundador oficial. O Capitão Cândido José de Carvalho era casado com Joana Maria Theodora de Jesus, sobrinha do guarda mor Joaquim Ferreira Gonçalves. De muitos outros “entroncamentos”, passageiros embarcaram rumo à “Estação Santa Rita de Cássia do Rio Claro”, atual Santa Rita de Caldas-MG: da “Estação Sant’Anna do Sapucay”, por volta do ano 1880, embarcou minha bisavó Beralda Maria de Mello, trineta do Alferes Manoel Pereira da Paixão, filho de Anacleta Ignácia Joaquina, que era filha do escrivão Antônio José da Roza; da “Estação Lagoa Dourada”, entre os anos de 1806 e 1860, embarcou meu pentavô Coronel Gabriel Antônio da Silva Rezende, casado com Ignez Higina da Silva Tavares. Gabriel era filho do Capitão Elias Antônio da Silva Rezende e Anna de Jesus Góes e Lara; da “Estação Santa Rita do Rio Claro”, atual Nova Rezende, embarcou o meu bisavô materno, Vicente Antônio da Fonseca, pai de meu avô, Eduardo José Fonseca de Carvalho e de seus irmãos, Agostinho José da Fonseca, José Vicente da Fonseca Filho e outros. Ainda de um entroncamento da “Estação Santa Rita do Rio Claro”, entre os anos de 1830 e 1860, embarcou meu trisavô, Coronel Gabriel Alves de Araújo, avô de minha avó materna, Hortência Alves de Araújo. //// E foi no ano de 1958 que o “Trem Fantasma da Estação Rio Tinto”, trazendo em suas composições os genes de todos os meus antepassados, mergulhou nos trilhos imaginários de minhas artérias, em direção à “Estação Ouro Fino”, estação essa de transição, quando então, esse que vos escreve, que hoje é trilho, tornar-se-á passageiro para seguir viagem rumo à “Estação Infinito” embebido no vermelho hemoglobina das artérias de sua futura descendência. Conforme já mencionado nas considerações finais desse livro, cada um de nós, enquanto ser vivente sobre a Terra, traz em sua carga genética resquícios de memória de todos os antepassados. Memórias essas, escondidas no subconsciente e, muitas vezes, reveladas em sonhos ou “Déjá vu”, expressão francesa usada para descrever a impressão de já ter visto antes, paisagens ou cenas as quais temos certeza absoluta de jamais tê-las visto ou assistido. A “Mãe Natureza”, n’um surto de genialidade, desenvolveu seus meandros para eternizar a vida, e “Se a vida levou bilhões de anos para brotar e evoluir das pedras, por que motivo se renderia à morte? Definitivamente, isso não faz sentido”. Para fechar o resumo, o capítulo 18 traz uma síntese sobre a fundação da cidade de Ouro Fino com base em documentos de época expostos no capítulo 19, “Arquivo de Documentos”.
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ISBN | 978-65-86632-11-8 |
Número de páginas | 290 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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