O Tiête que pintei

Infantil

Por Zegertrudes

Código do livro: 150867

Categorias

Literatura Infanto Juvenil, Ficção, Crimes Verídicos

Compartilhe este livro
Esta página foi vista 2530 vezes desde 22/12/2013
Versão
impressa
Indisponível
Valor total:
€ 7,48
* Não inclui IVA.
Este livro pode estar à venda em:

Sinopse

Nessa coleção de historias faço grande brincadeira dentro de fatos que presenciei em minha vida. Para ser mais claro vou resumir.

Simplesmente, o que ocorre é um sonho. Nesse sonho sou um sapo que mora as margens do rio Tietê. Nesse reino encantado todos nascem girinos, que nada mais é que o sapo antes da transformação. Depois da adolescência dependendo das qualidades transformam-se bichos da fauna. Quando a velhice chega se transformam em tartarugas.

Características

Número de páginas 67
Edição 1 (2013)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 90g
Idioma Português

Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]

Fale com o autor

Zegertrudes

Muito do que sou é por ter herdado sacrifícios.

Por volta dos meus cinco anos, ainda sem ter consciência das atitudes tanto minhas como alheias presenciei simples atos que marcariam meu modo de observar o mundo pra sempre. Minha avó materna, Maria Gertrudes de quem surrupiei o sobrenome tomava conta de mim mais quatro irmãos para que meus pais pudessem trabalhar, pois a situação financeira era complicada para o jovem casal de operários. Lembro-me como se fosse hoje, apesar de ter apenas cinco anos. Morávamos na zona leste, periferia de São Paulo, final dos anos setenta. Segurando-me pela mão, minha avó levou-me a um lixão numa das industrias Francisco Matarazzo que manufaturava vários produtos. Ainda vem-me a imagem com muita clareza, ela removendo entre detritos as sobras de panos que guardava numa sacola de feira. Já em casa, improvisava um fogão a lenha com tijolos em seu quintal, em uma lata de tinta vazia, destas de dezoito litros colocava os restos de panos para ferver, enxaguava-os e voltava ao fogo com água, mas desta vez colocava corante azul e em outros vermelhos. Depois de secos os retalhos eram cortados em quadrados. E sentava na sua velha maquina de costura, onde era transformado em camisas e bermudas o tecido mais fino de espessura, com o grosso fazia colcha de retalhos que nos aquecia no inverno.

Mais publicações desse autor
Ver a lista completa
Ebook
€ 4,63
Impresso
€ 13,03
Publicações relacionadas
Ver a lista completa
Impresso
€ 6,80
Ebook
€ 3,44
Impresso
€ 14,83
Impresso
€ 16,34
Ebook
€ 7,19
Impresso
€ 7,99
Ebook
€ 4,63
Impresso
€ 9,06
Ebook
€ 3,84
Comentários

Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.

0 comentários