O enredo do livro é bastante objetivo. Nas primeiras páginas já conseguimos identificar do que se trata. Como o autor já havia mencionado o livro possui sim uma abordagem um tanto agressiva, porém significativa. Dá para absorver seu ponto principal e a crítica por trás do enredo. Zéca é um personagem difícil de se decifrar inicialmente. Ele parece salafrário, assim como Jóca, mas parece que após um tempo ele realmente passa a acreditar nas próprias palavras e age como um verdadeiro crente, o que logo notamos que ele não é. Achei interessante e bastante real. Infelizmente o mundo está cheio de atores como Zéca, que fingem ser quem não é e que ludibria uma infinidade de pessoas que realmente acredita que é Deus o usando. É por esse tipo de gente que a religião acaba se manchando. Nem todos são como ele, mas é o que está em vista, é usado como parâmetro.
Apesar de Jóca ter tentado se redimir e fazer a coisa certa, ele não poderia se eximir de seus feitos. Ele também errou muito, mas pagou do jeito errado.
Paloma Oliveira
Número de páginas | 116 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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