O NOVO SÉCULO DAS LUZES

Este livro com o título O Novo Século das Luzes, busca fazer uma abordagem sobre filosofia política, com intuito de despertar um interesse no que diz respeito à política. Falar do novo século das luzes é falar do renascer dos Estados totalitários nesse século XXI, os séculos passados foram marcados pelos Estados Totalitários que não reconheceram os limites à sua autoridade, qualquer que seja a esfera da vida pública ou privada, e que impunham essa autoridade por todos os meios ao seu dispor, temos como exemplo: o nazismo, fascismo e stalinismo, isso na Europa. O interessante desses Estados Totalitários dos séculos passados é que demonstravam a sua natureza, tendo chegado ao poder por via da violência, entre outros meios, mas os Estados do nosso século não tem coragem de se revelarem, mas se escondem por detrás de figuras de cordeiros e por detrás consomem e matam os cidadãos das piores maneiras. Prometeram uma democracia e chegam ao poder de forma legal, por via das eleições, mas não demoram em demonstrar as suas naturezas totalitárias que são refletidas nas suas acções, é nesse contexto que esse livro aborda também a morte das democracias, mas seguido da sua ressurreição, pois desistir é para os fracos. Perante a essas transformações dos Estados democráticos, não devemos permanecer indiferentes, mas buscar mecanismos que nos ajudem a superar e a fazer ressuscitar as democracias do novo século das luzes.

Os governantes já não procuram fundamentos para servir as nações, mas para ver como as nações podem servir a eles e seus interesses pessoais. Não se preocupam mais com a dignidade humana, a espécie humana virou uma utopia sem esperança de materialização, há publicidades por todos os lados para a proteção de animais em via de extinção, mas muito pouco sobre a proteção da vida humana, pensamos que deve ser um momento de uma reflexão profunda no que concerne a quem deve nos governar, porque muitas das vezes chega ao poder quem é o nosso amigo ou tem laços culturais ou familiares connosco, ou seja, há prevalência de um tribalismo no âmbito da escolha dos dirigentes, esse não deveria ser o critério, pois deve chegar ao poder quem demonstrar capacidade para governar e promover o bem comum de todos os indivíduos.