O livro intitulado O Homem Criou Deus à Sua Imagem e Semelhança, de autoria de M. B. Morais, Teólogo e Bacharel em Ciências Sociais, é fruto de uma exaustiva pesquisa, levada a efeito ao longo de mais de trinta anos, e leitura de mais de 1.000 livros, acerca das Ciências Naturais, Humanas e das Religiões comparadas.
Neste livro faz-se uma breve história no tempo de como surgiu o conceito sobre Deus, desde o homem primitivo, passando pelas diversas culturas: sumeriana, hindu, egípcia, babilônica, judaica, asteca, maia... Abordam-se as teorias da origem do universo, da vida e do homem, à luz das últimas descobertas da Arqueologia, da Astronomia, da Mecânica Quântica, da Biologia, da Paleontologia, da Genética, dentre outras.
No tocante à origem do universo, indaga-se, o que existia antes do Big Bang? Bem como o que fazia Deus antes de criar o universo? No entender de Hawking: “Na teoria newtoniana, no qual o tempo existia independentemente de qualquer outra coisa, seria possível indagar: 'O que deus fazia antes de criar o universo'? Como disse Santo Agostinho, não se deve brincar com isso, como fez aquele que disse: ele preparava o inferno para aqueles que perscrutam seus profundos mistérios. Trata-se de uma pergunta séria sobre as quais as pessoas têm refletido em todas as épocas. Segundo santo Agostinho, antes de criar os céus e terra Deus não criou absolutamente nada.” (HAWKING, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz. São Paulo: Mandarim, 2001). Destarte, Stephen Hawking, em seu recente livro The Grand Design, afirma que não há necessidade da hipótese de Deus para explicar o universo, visto ser necessária, tão somente, a Teoria da Relatividade, especialmente no que respeita à Força de Gravidade, e da Mecânica Quântica.
O autor deste livro demonstra, fundamentado em exímios cientistas, como Fred Hoyle (astrônomo inglês da Universidade de Cambrigde, Inglaterra e dos observatórios do monte Wilson e do monte Palomar, EUA); bem assim no físico brasileiro Mário Novello (em 2004 recebeu na França o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lyon), que o universo É ETERNO, ou seja, o universo sempre existiu e sempre existirá, porém passa por fases de contração (colapsante, grande esmagamento, Big Crunch,) e de expansão (explosão, Big Bang), que duram dezenas de bilhões de anos. – O Big Bang atual deu-se há cerca de 13,7 bilhões de anos.
Concernentemente à origem da vida, Merecem destaques as experiências dos catedráticos da Universidade de Chicago, Stanley Miller (1930-2007) e Harold C. Urey (1893-1981 - Nobel de Química em 1934), realizadas em laboratório, em 1953, com aparelho em forma de alambique, que comprovaram a teoria do russo Alexandre Oparim (1894-1980), formulada em 1924, e, independentemente em 1929, pelo inglês J. B. S. Haldane (1892-1964), segundo a qual a atmosfera primitiva do planeta Terra era composta por: amônia (NH3 ), metano (CH4 ) hidrogênio (H2 ) e vapor d’água (H2O ); e que, expostos a relâmpagos (descargas elétricas) e raios gamas, estes gases e compostos teriam reagido, originando aminoácidos que se combinaram e formaram proteínas. Tal experimento foi publicado em maio de 1953 pela revista “Science”, e teve grande repercussão no meio científico e religioso, e foi chamado de "Experimento de Urey-Miller", conhecido, também como "Sopa Orgânica", da qual teriam evoluído as primitivas formas de vida, que teriam sido enriquecidas por esporos de vida advindos de outros sistemas solares, no interior de cometas que se chocaram com a Terra (origem da água), teoria esta chamada de Panspermia, defendida por diversos cientistas eminentes.
Relativamente à origem do homem, demonstra com fundamento na Paleontologia, Arqueologia e Antropologia, que o homem e os macacos têm como ancestral o pliopiteco, primata que viveu há 20 milhões de anos; destarte, o porquê o homem tornou-se bípede, após descer das árvores devida a uma mudança climática na África, e como desenvolveu o cérebro, após a descoberta do fogo e sua utilização para o cozimento dos alimentos, com um melhor aproveitamento de suas calorias – somente o cérebro consume 30 % das energias alimentícias.
Faz-se um estudo das religiões comparadas, e uma exegese da Bíblia, dos Vedas, o Zen-Avesta, da Epopeia de Emerkar, da Epopeia de Gilgamesh, do Enuma Elish. Demonstra-se que os redatores da Bíblia foram buscar inspirações nestas antigas Escrituras, a exemplo do livro de Gênesis que transcreve as Epopeia de Gilgamesh e do Enuma Elish.
Demonstra, exaustivamente, que Jesus (Yeshua) é uma fusão de diversos personagens históricos que existiram na Palestina, em diversas épocas, antes e depois da chamada Era Cristão (criada pelo monge beneditino, Dionísio, o exíguo, e que possui um erro de 4 a 6 anos), bem como de vários heróis e deuses da mitologia egípcia, persa e grega, para satisfazer ao anseio de um Messias (Rei, Cristo, ungido) que haveria de libertar a Palestina do julgo romano.
Outros temas relevantes são abordados, tais quais a existência ou não do Êxodo do Egito, de Abraão, de Moisés, da sarça ardente, da travessia do mar Vermelho, do monte Sinai, de Davi, de Salomão, do Templo...
Número de páginas | 302 |
Edição | 2 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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