Nós nascemos e logo assumimos a condição de receptores de informação, conhecimento e sabedoria. Em determinado estágio de nossas vidas nós passamos a ser receptores, e emissores de informação, conhecimento e sabedoria. É aí que começa aquela fase de responsabilidades, onde temos que medir as palavras a proferir, uma vez que agora somos formadores de opiniões, e muitas vezes pessoas agem segundo essas opiniões. Por isso, a partir desse momento temos que manter certa postura, e somente falarmos coisas que edificam, visto que uma ou duas frases estúpidas podem levar uma gama de pessoas ao universo dos tolos com passagem só de ida. Nesse estágio a postura é de vital importância para nós. Todos os protocolos devem ser desempenhados a risca para não corrermos o risco de sermos destituídos de nossa autoridade de emissor, e passarmos a exercer o papel de tolo junto aos tolos.
Um emissor jamais pode colocar-se na condição de receptor pensando que essa atitude fará com que os receptores o ousam. Na verdade o que ocorrerá é que os receptores o verão como um deles. O mesmo tentará emitir informação, conhecimento e sabedoria, e haverá zombaria do seu intelecto.
Já no que diz respeito ao evangelho de Cristo a coisa funciona de modo oposto, e é isso que veremos a partir de agora.
1 Coríntios 9/ 22: Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
O apóstolo Paulo colocara-se na condição de fraco para ganhar os fracos para Cristo.
“Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns!”
Ou seja, Paulo se postava como um camaleão, isto é, se adaptava aos costumes e a cultura de cada região, e lhes anunciava as “Boas Novas”, de modo que todos pudessem entender.
1 Coríntios 2/ 4-5: E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Muitas vezes o apóstolo dos gentios usava elementos da cultura local para explicar o evangelho, e isso faziam com que sua pregação fosse prática e incisiva. Um exemplo disso nós encontramos em Atos 17.
Atos 17/ 22-24: E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo é o que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra...
Este era o modo simples, prático, e eficaz do apóstolo Paulo pregar, e isso não fazia dele um tolo junto aos tolos, pelo contrário, o ato de colocar-se na mesma condição dos receptores, fez dele um dos maiores emissores de informação a respeito de Jesus Cristo que o mundo já vira.
Na verdade todo o cristão também é um emissor e receptor de informação, conhecimento e sabedoria conectado aos demais membros de Cristo em pé de igualdade.
2 Timóteo 2/ 6: O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
Ou seja, primeiramente o cristão deve fazer uso daquilo que aprende na Bíblia para só então emiti-lo aos demais. Isso faz com que nós passemos a pregar aquilo que vivemos na prática como era o caso de nosso Senhor Jesus Cristo e os apóstolos.
“O Emissor e o Receptor de Informação” é composto por três estudos bíblicos, dos quais faço uso para nortear minha vida. Se alguém quer saber como me posto diante das adversidades, basta lê-los, e assim ficará sabendo nos mínimos detalhes a respeito da minha postura diante dos infortúnios.
Bem, só me resta declarar que eu meu desejo é que “O Emissor e o Receptor de Informação”, seja de grande utilidade para os caros leitores, em o nome do Senhor Jesus Cristo.
Número de páginas | 46 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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