Nos anos 70 da Segunda Era, Hórus Campanário ficou famoso fazendo mapas astrolábicos de celebridades na socialnet. Ainda demorariam dez anos para que ele próprio se tornasse uma celebridade do Devir Universal. Por enquanto, nos anos 70 (vai lendo), seus desconhecidos talentos para a filosofia cívica ainda eram infantis e muito do que ele pensava a respeito tinha a ver com moralidade religiosa, essa idiossincrasia extinta do mundo antigo. Só quando começou a filosofar ele deixou de ser um fedelho. Os fedelhos eram assim chamados por feder a deuses. Um apelido popular dado aos cultistas da década setentista.
E nossa história começa assim, com Hórus Campanário ainda cheirando a incenso, preocupado em conquistar seu lugar panteôntico através do estudo da astrolabiometria, um combo filosófico-científico remasterizado da Primeira Era que havia se tornado a principal e mais conhecida corrente acadêmica no mundo. Graças, em boa parte, a fedelhos como Hórus. O limite, ora, o limite. O limite é o universo sem fim.
ISBN | 9786500486322 |
Número de páginas | 159 |
Edição | 3 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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