* * * “Nem Tudo São Rosas”. Aliás, no contexto da minha poesia, quase nada é rosa, cor de rosa ou simplesmente azul. Mesmo quando falo de amor, não encontro a face lúdica do amor correspondido. Nessas condições, não se sabe, ao certo, o que é melhor (ou pior), se é amar ou ser amado, pois o amor, às vezes, dói, machuca a alma e fere o coração.
* * * Quando não há reciprocidade, amar é um exercício difícil, escrever sobre o amor também o é. Nem o clássico e nem o moderno, nem a métrica e nem a brancura da liberdade compositiva conseguem suavizar a dureza das palavras. Tenho versos que suplicam e versos que replicam, mas não há doçura nem amargura total na minha poesia.
* * * Escrever sobre o amor ou sobre qualquer outro assunto cotidiano, não é apenas um ato de amor. Trata-se de uma grande necessidade, uma ação quase missionária. Portanto, se nesse momento, ler é a tua necessidade, vamos agora, através da leitura, declarar o nosso amor à poesia. Deixa tudo para depois e “Vem comigo".
Número de páginas | 52 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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