Eis as memórias do mestre Eliezer Pacheco. O autor dispensa apresentação pois já é sobejamente conhecido e respeitado pela cátedra e intelectualidade rio-grandense – por sua fértil capacidade de formulação de ideias, assim como pelo espírito de luta para implementá-las.
Os que ousam dedicar sua vida a lutar para a construção de uma sociedade socialmente justa, fraterna e solidária terão na leitura desta obra um alento maior, uma vontade enorme de ver dissiparem-se os conceitos e preconceitos que dominam o mundo capitalista excludente e gerador de injustiças e desigualdades.
A geração da Vanguarda Cultural em Santa Maria (1964-1965), tão bem pinceladas pelo autor, por tudo que lá produziu, como registrado, foi o grito de jovens que enfrentaram a Ditadura Militar com destemor e com o elevado desejo de reconquistar a democracia para o Brasil, assaltado pelos militares a mando do Tio Sam.
Bertold Brechet, por sua verve forte e poética, sinalizou: “Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”.
Eliezer Pacheco, lutador por toda a vida, é um dos imprescindíveis.
João Nascimento - Advogado, militante das causas democráticas
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2024) |
Idioma | Português |
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