Em determinadas conversas, ou para mudar de assunto ou para tentar lembrar do que falávamos, alguns de nós utilizam a expressão "mas enfim", que não tem valor definido e só serve para isso mesmo: preencher silêncios. Este livro, que é uma seleção de poemas escritos desde 2013, nos convida a um momento de reflexão, de parar a correria e contemplar o cotidiano em suas mais diversas faces. "Mas enfim" é uma pausa. Um suspiro.
De infância a melancolia, passando pela metapoesia, pelo humor, e com algumas pitadas de crítica social, o livro encerra dois anos da busca do autor pela essência de seu estilo. Busca essa que talvez nunca termine, já que ele é muitos - como somos todos -, mas enfim.
A apresentação da obra fica por conta dos colegas-de-prosa-e-verso:
Léo Ottesen nos regala seu olhar caleidoscópio com o qual esquecemos nosso pobre sentir ordinário e ouvimos as rimas caminhando no espaço, e cheiramos, no tempo, a revelação da sutileza de um caminho à luz.
(Sandro Martins Costa Mendes)
Despindo o vazio
Pensamento em eterno processo, a poesia de Léo Ottesen propõe, acima de tudo, movimentos. Deslocamentos em todas as direções. Pontos de fuga para dentro, principalmente. Reflexos de retina. Mas enfim é o caroço que nasceu do lado de fora da fruta. Palavras de sentir, percebe? Pois bem. Aqui começa a mais nova ciranda de Saturno. Boa lida!
(Ni Brisant)
ISBN | 978-85-918207-3-3 |
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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