Quase tudo o que aqui vem registrado neste despretensioso livreto, foi ouvido, vivido, visto, ou contado ao autor por terceiros, menos, naturalmente, o que é obra da imaginação. Tem o escrito a simplicidade do homem da roça, pobre e sem instrução, lutando dia e noite para sobreviver o mais dignamente possível, daí a sequência de diálogos num mesmo diapasão e no mais puro dialeto caipira, pois é assim que vive, fala, comporta-se e se relaciona com seus iguais o matuto sulino, seja descendente de europeu, seja de índio ou de preto, na sua eterna rotina de roceiro, quando o único meio de informação era o rádio, na mão de bem poucos.
Assim, faço minhas as palavras do maior romancista lusitano, Camilo Castelo Branco: “Eu não tenho imaginação, tenho memória, memória do que vi, do que senti, do que experimentei.”
| Número de páginas | 144 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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