Maria Ferreira, a história perdida

Pioneirismo no Sertão Paranapanema-Itararé

Por Celso e Junko Sato Prado

Código do livro: 516301

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Historiografia, Civilização, Não Ficção, Geografia E Historia

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Sinopse

As tradições no Sertão do Paranapanema-Itararé

No ano de 1800 todo o sertão paulista, entre os rios Tietê e Paranapanema, desde a descida da Serra Botucatu às barrancas do Rio Paraná, era um imenso vazio de gente civilizada, apenas notado, oficialmente, o capenga Bairro Botucatu no município de Itapetininga, com sete fogos e quarenta e seis moradores.

Além desses 'botucatuenses censados', suspeitados uns e outros indivíduos interiorizados no sertão, com suas respectivas famílias, distantes do progresso, em regra os foragidos da justiça, perseguidos políticos, recusadores de recrutamentos e desertores de tropas imperiais. Quase nunca a 'captura' alcançava algum deles, exceto por denúncias, descuidos ou entregas voluntárias.

Dentre os homiziados um deles identificado, o Francisco Ferreira dos Santos, foragido da justiça mineira por grave crime cometido em Ouro Fino, fugindo para as terras paulistas passando pelos lados de Araraquara, ainda lugar remoto, e Jaú, que sequer existia, seguindo adiante até encontrar local seguro, embrenhado mata adentro uma légua acima do despejo do Rio Itararé no Paranapanema, ocupando ambas as margens do primeiro, para fixar moradia inicial no atual lado paulista, onde Timburi, para depois mudar-se à borda esquerda, lugar paranaense. Seguiam-no a mulher Maria Prudencia de Oliveira, depois de viúva conhecida por "Maria Ferreira", e o filho Antonio, ainda de colo.

A presença da família Ferreira dos Santos, no Sertão Paranapanema-Itararé, teve a primeira revelação pública, ou seja, para fora do povoado onde vivia, aos 15 de novembro de 1902, pela Loja Maçônica 'Amor e Virtude' instalada na paranaense vila de Espírito Santo do Itararé, numa homenagem póstuma a "Maria Ferreira", já uma lenda no sertão, falecida aos 31 de agosto daquele ano, na idade de 118 anos, que por décadas viveu e mandou naquele lugar, extinto alguns anos após sua morte.

Características

ISBN 9786500605716
Número de páginas 149
Edição 1 (2023)
Formato 16x23 (160x230)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Ahuesado 80g
Idioma Português

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Celso e Junko Sato Prado

Celso e Junko Sato Pardo são memorialistas, em parceria no resgate histórico-documental para Santa Cruz do Rio Pardo, desde sua origem.

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