[...] Estou certo de que o leitor concordará comigo. O jovem Degrazia não enferma das demasias, da sofreguidão, da irresponsabilidade tão comuns entre os que, na sua idade, são assaltados pela tentação da letra de forma. Tendo escrito muito, publicou até hoje muito pouco, em jornais e revistas. E portanto não terá do que se arrepender, amanhã, quando a maturidade chegar, com a autocrítica assente no chão firme.
Aqui, não obstante a juventude do autor, existe um poeta. Tendo conquistado em primeiro lugar o respeito de si mesmo, através do esforço artesanal constante, conquistará de certo o apreço dos leitores. De todos que o analisarem de boa-fé, interessados em descobrir os aspectos positivos – que são muitos – de sua linguagem poética.
Porto Alegre, julho de 1975.
Guilhermino Cesar
Número de páginas | 120 |
Edição | 3 (2025) |
Idioma | Português |
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