Em meu novo livro, "Jardim de Loucos - A Morte do Jardineiro", convido vocês a adentrarem um terreno familiar, porém agora sombrio e desolado. Eu, o próprio jardineiro, narro minha própria partida, um evento que, paradoxalmente, floresce novas perspectivas sobre a vida e o legado.
Sempre acreditei que meus sentimentos eram as sementes, e o jardim, minha alma em constante florada. Cultivei cada emoção com esmero, regando a alegria, podando a tristeza e observando a melancolia se enroscar como hera nas paredes do meu ser. Mas agora, o solo treme, e a sombra de um adeus iminente se projeta sobre meus canteiros.
A morte do jardineiro não é o fim da vida no jardim, mas sim o início de uma nova estação. É a reflexão sobre o que fica, as flores que continuam a desabrochar mesmo sem a mão que as plantou. É a aceitação de que cada ciclo tem seu término, e que mesmo na ausência, a beleza e o aprendizado persistem.
Neste "Jardim de Loucos", explorei a finitude não como um ponto final, mas como uma vírgula que permite a continuação da história através dos que ficam. Mergulhem nesta narrativa onde a despedida se torna um terreno fértil para a contemplação da existência, da impermanência e do eterno ciclo de renascimento. A morte do jardineiro é, afinal, a vida do jardim em sua plenitude, vista por outros olhos.
Número de páginas | 90 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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