Inteligência Artificial e Ideologia de Massa
Sobre o advento das redes sociais e suas funções de controle cibernético e político-ideológico de um povo.
Uma fundamentação histórico-filosófica sobre o fenômeno da nova forma de agir e pensar do homem moderno: a nova inteligência artificial: agora incorporada pelo próprio ser humano de forma comprometida e comprometedora.
No Brasil, um presidente, Jair Bolsonaro, é eleito com base em propaganda nazi-fascista e de apartheid, realizada via mídias de massa e redes sociais: notadamente: via WhatsAPP e Twitter.
Do ponto de vista filosófico, o escritor Ernst Jünger, elaborou a tema da “mobilização total”, cuja finalidade última era mobilizar toda uma nação, como um contingente bélico, para realizar um plano super-abrangente de dominação e manipulação de massa.
Técnica e tecnologia como uma nova forma de pensar: acrítico e acéfalo: é dizer: automaticamente.
Acostumados a agir e pensar automaticamente, nós nos dispensamos diariamente da tarefa de pensar. Tal dispensa ou recusa nos equipara a autômatos programados a responder ou corresponder a estímulos ou apelos. Inconscientes de nosso lugar no mundo, seríamos ainda capazes de pensar? E mais, seria possível ainda, num mundo dominado pela técnica e pelas tecno-logias, algo assim como a liberdade ou, pelo menos, o pensamento sobre a liberdade? Paradoxalmente, diante da falta de pensamento e da falta de liberdade, somos obrigados pelos fenômenos mesmos, neste caso pelo fenômeno da ausência de pensamento e de liberdade, a pensar e a vislumbrar, pelo pensamento sobre a liberdade, alguma forma de liberdade.
[...] O martelar não somente não sabe do caráter instrumental do martelo como se apropriou de tal maneira desse instrumento que uma adequação mais perfeita não seria possível. [...] (HEIDEGGER, 2006b, p. 117).
CRÉDITOS:
Claudio Donato é filósofo, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudioso de metafísica, ontologia e fenomenologia.
Sobre e sob o fio da tradição filosófica fenomenológica: Claudio Donato foi aluno de Luiz Hebeche, que foi aluno de Ernildo Stein, que foi aluno de Martin Heidegger.
Número de páginas | 37 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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