Coloquei aqui tudo que me deixa mais forte porque naquele momento me deixou extremamente vulnerável, todos que me defloraram também me fizeram florescer, passear entre extremos é perigoso, dominação, submissão, sim e não, amor e paixão, sagrado e profano, até entender que não existe separação. Não precisamos escolher entre carinho/proteção/amizade e provocação/raiva/tesão. Foi inevitável viver entre o céu e o inferno, água e fogo, me perguntava se era um crime querer ter o melhor dos dois mundos, por sorte, não é! A Deusa e a Daemon, a virgem e a prostituta, a calma e a violência, tocar e penetrar, ser entendida ou ser desvendada. Estive cansada de precisar escolher, de ser escolhida, de depender de outros, e viver dividida. Muitas vezes me perguntei se os enxerguei, ou se eles são apensas os reflexos das minhas projeções. Poetizei muitas coisas, pessoas e situações indignas. Felizmente não me arrependo de nada. Passei um tempo apenas deixando-os me conduzir e tomarem a iniciativa, falhamos. Tenho tido consciência depois dos últimos acontecimentos, vejo a vida com mais clareza agora, e acredito que todos de certa forma façam parte disso, em contrapartida, deito-me a noite e sinto o peso da falta, mesmo embevecida pela energia desse ser encantador, eu sinto falta de algo e sei que preciso dessa peça para encaixar no meu quebra-cabeça, para que a vida possa ter cor. Volume dois.
Número de páginas | 127 |
Edição | 2 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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