Em Espelhos do Absurdo, Davi Roballo tece uma obra visceral que transcende a poesia convencional, mergulhando nas profundezas da condição humana através de uma lente filosófica e surrealista. Dividido em poemas que funcionam como fragmentos de um labirinto existencial, o livro explora temas como o niilismo, a efemeridade, a solidão e a busca por significado em um universo indiferente.
Com uma linguagem crua e repleta de imagens impactantes — espelhos que ferem, tumores metafóricos, cadáveres dançantes —, Roballo desafia o leitor a confrontar as contradições da existência. Seus heterônimos (Elíade Constâncio, Leônidas Fausto e Ícaro Severiano) personificam facetas da mortalidade, da revolta e da queda, ecoando influências de Schopenhauer, Nietzsche e Baudelaire, enquanto navegam por abismos interiores e paisagens cósmicas.
O prefácio adverte: este não é um livro, mas um portal. Cada verso sangra verdades incômodas, disseca ilusões e convida à autópsia do eu. Entre labirintos de sombras, guerras íntimas e diálogos com quasares, o absurdo revela-se não como falha, mas como a única lente capaz de decifrar o caos vestido de normalidade.
Ideal para leitores que ousam encarar reflexos distorcidos da alma, Espelhos do Absurdo é um convite a desnudar máscaras, abraçar a vertigem do desconhecido e encontrar poesia até nas cicatrizes mais obscuras.
ISBN | 9786501402444 |
Número de páginas | 170 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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