O conjunto de poemas parece tratar da finitude e da magia de ver o mundo com a simplicidade e sedução que se apresenta. Das certezas, dos desejos e da dúvida. Do humano que é se descobrir cheio de memórias e escasso de esperanças, à medida que o tempo avança.
Pensamentos de inquietação com o futuro e dúvidas sobre o passado predominam em muitos dos poemas, como se houvesse sempre espera por respostas (sem precisar delas) de alguém (ou algo) que ronda e pode decifrar, mas volta ao ponto do eu sozinho. Procura o outro e só reencontra a si mesmo. Há sempre uma pergunta, expressa ou não, subliminar ou no âmbito da consciência, que perpassa o texto. Cada título, muito bem escolhido, me pareceu um miniconto, um prelúdio do poema porvir. O humor irônico alterna com o triste e o contemplativo, sem recalescências, até pelo contrário, como em “Amor Perdido”. (...)
Ivan Carlos Antonello
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2025) |
Idioma | Português |
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