A proposta de explorar outro locus para a aprendizagem dialoga com o que sugere Gilmar Arruda em seu texto “Natureza: uma nova sala de aula” (2008), onde o autor afirma que transformar a natureza em campo para o ensino de história é um compromisso político, na formação da identidade das pessoas. Segundo ele, o espaço natural, enquanto espaço para o ensino de história, exige que se saia da sala de aula para que a aprendizagem seja efetiva. Nas palavras do próprio autor “O espaço natural, enquanto espaço de ensino de História, exige que se saia da 'sala de aula' para o efetivo exercício da aprendizagem. É necessário, literalmente, pisar no barro para ensinar a história da 'domesticação dos ecossistemas' e das relações do homem com a natureza”. Ou seja, na nossa leitura da proposta de Arruda, é fundamental que cada estudante interaja com o espaço natural que constitui o seu meio de vida, para que compreenda as transformações e permanências da História.
Compreendemos que o elo entre o que é produzido dentro das universidades, no campo da História, e o que é proposto nas escolas quando o assunto é Meio Ambiente, paulatinamente ganhará estrutura e consistência. Acreditamos que o tema das relações entre História Ambiental e Ensino de História ganhará cada vez mais fundamentação, na medida em que dia após dia, novas experiências dos docentes são divulgadas e, paralelamente, os estudiosos da academia vêm dedicando seus olhares para as transformações e para novas experiências que vem se operando no mundo da escola.
ISBN | 978-85-923-5858-7 |
Número de páginas | 90 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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