Prezados leitores, neste meu segundo livro – quase completo em 2014, mas finalizado em 2023 – não por falta de tempo, mas por um período que eu quis esquecer da poesia. Porém a poesia, às vezes, brota em mim como uma nascente. De repente, súbita, assim como acontece com quase todos os poetas.
Nesse tempo de terra seca que fiquei, foi pelo fato de ter acontecido vários fatores desastrosos, como a morte de alguns eternos amigos.
No poema Respigando Palavras, falo um pouco sobre esse tempo do poeta, que faz a respiga das palavras numa roça de palavras deixadas para serem recolhidas essas sobras, porque também acredito que palavras são alimentos, versos são pães. Neste mesmo poema citado, um verso diz: de vez em quando, sento um pouco para comer versos... de vez em quando, sento um pouco para mastigar metáforas... de vez em quando, sento um pouco para degustar enigmas.
A poesia, a arte, são alimentos, principalmente nesses tempos difíceis que estamos vivendo, onde o mundo mói feito um moinho todo o instantâneo, onde o centro é a matéria.
Amamos com o cartão de crédito. Nosso amigo é digital, enquanto nosso inimigo é real, de carne e pólvora, como eu digo no poema A tragédia nossa de cada dia.
Resumindo é isso, leitores. Estou me expondo mais uma vez. Cada livro que escrevo é como se tivesse tirado uma camisa, mas é assim mesmo para quem nasceu para esse ofício.
Número de páginas | 140 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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