Vivemos tempos de transição vertiginosa. Durante décadas, tentamos nos adaptar ao mundo VUCA — um ambiente Volátil, Incerto (Uncertain), Complexo e Ambíguo. Mas o mundo não desacelerou. Pelo contrário, ele se fragilizou ainda mais. E assim emergiu o novo diagnóstico do nosso tempo: o mundo BANI — Frágil (Brittle), Ansioso (Anxious), Não-linear e Incompreensível.
Nesse cenário, as empresas e os trabalhadores passaram a lidar com um novo inimigo invisível: o esgotamento psíquico.
O filósofo coreano Byung-Chul Han nomeou esse fenômeno como “sociedade do cansaço” — um tempo em que o excesso de positividade, produtividade e autocobrança gera indivíduos ansiosos, deprimidos e em colapso silencioso.
Ao mesmo tempo, o sociólogo Zygmunt Bauman descreveu nossa era como uma “modernidade líquida”: tudo é fluido, instável, temporário — inclusive os vínculos humanos. Relações descartáveis, identidades instáveis e o medo constante de ficar para trás marcam nossa subjetividade.
E as redes sociais amplificaram isso. Elas vendem conexões instantâneas, mas muitas vezes produzem solidão emocional, comparação tóxica e hiperexposição. Nunca estivemos tão conectados — e tão esgotados.
Resultado?
Empresas repletas de tecnologia de ponta, mas vazias de humanidade.
Ambientes corporativos modernos, mas habitados por pessoas cansadas, ansiosas e sem propósito. Climas organizacionais que priorizam a performance, mas ignoram o sentido.
Número de páginas | 47 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Português |
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