Um singular acaso iluminou a confusão de papéis que iam crescendo no fundo da gaveta e, nesse dia, aconteceu revelação. Havia ali algum sentido, indícios de filão, de mensagem subliminar à espera de ser descodificada. O aliciante de tal empreendimento depressa esbarrou com a dimensão do desafio a superar. Juntar, em íntimo convívio, géneros literários diferentes não seria tarefa fácil. Venceu a constatação de que um primeiro livro também pode ser o último. Venceu o instinto, a vontade de não deixar no subsolo algo que, eventualmente, poderia ser útil à comunidade. Venceu a perspetiva de conteúdo, aliada e não refém da procura da forma.
"Discurso Direto" não nasceu normalmente, como qualquer livro que se preze. Durante anos, balançou entre a esperança de nascer e a ameaça de abortar. Paulatinamente, foram sendo superadas as dificuldades inerentes a uma tardia estreia literária. Acabou por vir à tona o eventual interesse, para os potenciais leitores, do testemunho vivencial de uma ínfima parte, consciente da sua mesclagem ao Todo Universal. Foi essa conjuntura que incentivou a publicação dum livro, onde voam diálogos e narrativas, que, planando livremente, poderão levar-nos a outras terras e outras gentes.
ISBN | 978-65-266-2508-8 |
Número de páginas | 170 |
Edição | 2 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Português |
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